Grupo de pesquisadores viajou ao sul do Pará para estudar os chamados peixes-anuais, cujos ovos permanecem em hibernação em períodos de seca e só eclodem quando chove – daí o nome popular de “peixes das nuvens.”
Existem 200 espécies de peixes-anuais no Brasil, e quase metade está ameaçada de extinção; seus ecossistemas frágeis — poças, alagados e brejos — são altamente suscetíveis à destruição por obras de infraestrutura, como rodovias, portos e hidrelétricas.
Eles são ainda pouco estudados na Amazônia, e já sofrem com as alterações provocadas pela ocupação humana; três novas espécies descobertas na expedição, tidas como endêmicas, estão na área de influência da Usina de Belo Monte.
Os peixes-anuais podem ter no licenciamento ambiental para grandes obras uma garantia de sobrevivência, mas um novo Projeto de Lei propõe o seu enfraquecimento.
A expedição retratada no vídeo assim como a captação das imagens foram financiadas com recursos do Global Environment Facility (GEF) mediante o Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção.
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