CONCEIÇÃO DA BARRA, Espírito Santo — Beatriz Cassiano trabalhava na sua roça quando repentinamente ouviu seu neto gritando: “Vó, sai daí, sai, vem para casa. O avião!” Em entrevista à…
COLÍDER, Mato Grosso — Não faz muito tempo, o terreno que Maria Ivonete de Souza herdou era estéril, com o solo endurecido por anos de pecuária. Quando a família chegou…
Uma aliança lançada na Conferência do Clima (COP) de 2021 já destinou US$ 240 milhões (R$ 1,18 bilhão) para projetos que aliam o aumento da produtividade rural à preservação ambiental…
O Brasil está no topo dos países que mais importam e consomem agrotóxicos no mundo. Só no final de 2023, foi aprovada, com vetos, a PL 1459/2022, conhecida entre ambientalistas…
A Mineração Rio do Norte (MRN), a maior produtora de bauxita do Brasil, começou a minerar um novo platô na região amazônica em 2019, mas não consultou quatro comunidades ribeirinhas estabelecidas nas proximidades. Os moradores afirmam que seus meios de vida foram gravemente afetados.
Estudo identificou a morte de líquens pela exposição ao glifosato em uma Área de Preservação Permanente em Caiapônia, Goiás. Organismos formados pela interação entre fungos e algas, os líquens atuam como bioindicadores da qualidade do ar.
Análise do Instituto Escolhas detectou que recuperar 1,02 milhão de hectares de áreas desmatadas com Sistemas Agroflorestais pode produzir 156 milhões de toneladas de alimentos e ainda remover 482,8 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
Pressionadas por inúmeras ameaças, três Terras Indígenas localizadas em diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica) estão entre as dez iniciativas aprovadas pelo Programa Polinizando a Regeneração.
Climas mais secos e quentes estão causando estragos na produção de café arábica em lavouras de São Paulo e Minas Gerais; mudanças climáticas globais e desmatamento na Amazônia e no Cerrado são as principais causas.
Prestes a iniciarem o trabalho, algumas das 146 coletoras indígenas da Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (Reseba), a primeira de Rondônia, viajaram até o nordeste de Mato Grosso para conhecer o grupo mais longevo do Brasil, a Rede de Sementes do Xingu.
Cafezais herdados de antigos invasores foram reflorestados e se tornaram a primeira experiência mercantil do povo Paiter Suruí. Após capacitações e parcerias, indígenas aprenderam a tratar e fermentar os grãos, garantindo uma bebida de alta qualidade e valor superior.
Especialista no Cerrado, a bióloga e professora da Universidade de Brasília elenca os porquês do crescimento exponencial do desmatamento no bioma, a savana mais biodiversa do planeta.
Regulamentados em 2005, alimentos geneticamente modificados prometiam aumentar o acesso a alimentos de baixo custo e reduzir o uso de agrotóxicos; hoje, porém, a insegurança alimentar atinge 33 milhões de brasileiros e a quantidade de pesticidas aumentou 38%.
Pesquisa inédita identificou, em mais de mil amostras coletadas em 10% dos municípios da Caatinga, a presença de até sete genes transgênicos em uma mesma semente crioula. O resultado evidencia contaminações cruzadas ocorridas em campo.
A 230 km de Brasília, na Chapada dos Veadeiros (GO), representantes de redes de sementes de várias partes do país se reuniram por quase uma semana no início de junho.…
Coletando dados dos últimos 40 anos, pesquisadores observaram aumento de temperatura e secas mais severas na região do Matopiba, que engloba partes de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Na Calha Norte paraense, região que abriga o maior mosaico de Unidades de Conservação e Terras Indígenas do mundo, o extrativismo comunitário da castanha-do-brasil revela uma oportunidade de futuro para a Floresta Amazônica.
Áreas da Floresta Amazônica com maior concentração de carbono pirogênico, um material produzido pela queima da vegetação séculos ou milênios atrás, mostram maior resistência às secas, diz um novo estudo.
As florestas com araucária tiveram 98% de sua extensão original devastada pela indústria madeireira; hoje, manter as árvores em pé tem se provado melhor alternativa de renda para as comunidades serranas.
Com o crescimento dos compromissos globais de reflorestamento, como empresas, governos e comunidades irão pagar a restauração dos ecossistemas florestais e ajudar a sequestrar o carbono em longo prazo? Uma saída possível: cultivar e vender madeira nos mesmos lotes de terra onde estão sendo realizados trabalhos de reflorestamento.