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35 fotos do comércio de barbatana de tubarão que irão chocá-los



Tubarões capturados em Kesennuma, Japão. Foto: Shawn Heinrichs




No mês passado, cientistas divulgaram um estudo em que chamavam a atenção para o fato de que um quarto dos tubarões e arraias corre risco de extinção.



A pesquisa, publicada em 21 de janeiro na revista científica de acesso livre, eLife, foi resultado da colaboração entre 300 cientistas de 64 países. Concluiu-se que a pesca predatória é a maior ameaça para a maioria das espécies, constatando que 73 milhões de tubarões morrem, por ano, somente por causa da barbatana.



“As barbatanas, em especial, tornaram-se uma das commodities alimentar marinha mais valiosas”, escreveram os autores. “Estima-se que as barbatanas de 26 a 73 milhões de tubarões sejam comercializadas ao ano, totalizando entre US$ 400 a 550 milhões.”



O estudo revelou que as espécies grandes que habitam as águas rasas são as que têm maior probabilidade de entrar em extinção, enquanto que as arraias representam cinco das sete famílias de peixes cartilaginosos mais ameaçadas.



“O risco de extinção global do peixe cartilaginoso é consideravelmente maior do que para a maioria dos outros vertebrados, e apenas um terço das espécies estão consideradas fora de risco”, concluiu o estudo.



Abaixo, são apresentadas as fotos divulgadas no relatório, assim como imagens publicadas separadamente pela WildLifeRisk após uma investigação sobre o comércio de tubarão-baleia na China.







Tubarão e arraia de águas profundas, capturados em Cilacap, Java Central, Indonésia. Os tubarões e as arraias de águas profundas correm crescente risco de extinção à medida que a degradação das costas marítimas pela atividade pesqueira faz com que a pesca seja realizada em alto mar. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





As arraias da família Rhinobatidae estão entre as mais ameaçadas devido à grande valorização de suas barbatanas. A arraia viola-pintada (Rhynchobatus djiddensis) mede mais de três metros de comprimento e é classificada como “vulnerável” na lista da IUCN. Crédito: Matt D. Potenski





Peixes da espécie Rhynchobatus australiae e peixe-serra sendo descarregados em Muara Angke, Jacarta, Indonésia. As espécies desses tipos de arraias com aparência de tubarão são muito apreciadas por suas barbatanas, e estão classificadas como “em perigo” e “em perigo crítico” na lista da IUCN. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





Peixes da espécie Rhynchobatus australiae descarregados em Muara Angke, Jacarta. Espécies dessa família de arraia com aparência de tubarão são listadas nas categorias “vulnerável” e “em perigo” na lista IUCN. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





Classificada como espécie “quase ameaçada”, a arraia do gênero Himantura granulata descansa nas raízes do manguezal, no Orpheus Island, Grande Barreira de Coral. Crédito: Michelle Heupel, Instituto Australiano de Ciências Marinhas.










Pedaços de tubarão sendo pesados e carregados em Muara Baru, Jacarta. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





Descarregamento diário de tubarão em Tanjung Luar, Lombok. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





Caudas de tubarão-raposa (Alopias Vulpinus) em Dubai










Barbatanas de tubarão-raposa (Alopias vulpinus) no centro de processamento em Cilacap, Java Central, Indonésia. Todas as três espécies de tubarão-raposa estão classificadas como “vulneráveis” na lista da IUCN. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





Barbatana de tubarão em mercado da Ásia



Tubarão-baleia no habitat. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk
Tubarão-baleia no habitat. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk



Abatedouro de tubarões em Pu Qi. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk
Abatedouro de tubarões em Pu Qi. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk



Abatedouro de tubarões em Pu Qi. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk
Abatedouro de tubarões em Pu Qi. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk



Abatedouro de tubarões em Pu Qi. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk
Abatedouro de tubarões em Pu Qi. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk



Abatedouro de tubarões em Pu Qi. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk
Abatedouro de tubarões em Pu Qi. Foto gentilmente cedida pela WildLifeRisk



Tubarão-baleia sendo abatido na China. Foto gentilmente cedida pela WildLiferisk
Tubarão-baleia sendo abatido na China. Foto gentilmente cedida pela WildLiferisk



Processo de


sharks killed for their fins


shark finning
Processo de “finning”, em que é mantida apenas uma faixa da pele para ligar a barbatana à espinha dorsal e o resto do corpo é descartado no mar. Este método tem o propósito de driblar a legislação que proibi a retirada da barbatana, a qual determina que as barbatanas do tubarão devem estar “naturalmente presas” ao corpo. Fotos gentilmente cedidas pela INTERPOL.





Tubarão-de-pontas-brancas-de-recife (Triaenodon obesus), da Ilha Sipadan, Bornéo, Indonésia, faz parte da lista vermelha de espécies quase ameaçadas da IUCN. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





Barbatanas de tubarão do Parque Nacional Galápagos





Brânquias da arraia jamanta sendo removidas em porto de pesca no Sri Lanka. As brânquias da arraia jamanta e das outras da mesma espécie são valiosas devido a sua importância na medicina chinesa. Crédito: Sonja Fordham



































O tubarão-de-port-jackson (Heterodontus portusjacksoni) do Perth, Austrália Ocidental faz parte da lista vermelha da IUCN como espécie “segura ou pouco preocupante”. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





As pesquisas sobre os peixes cartilaginosos, incluindo este tubarão de água doce (Glyphis garricki), espécie “criticamente em perigo”, fornecem informações que possibilitam controlar e recuperar as espécies em risco de extinção. Crédito: Grant Johnson.





Algumas das espécies mais ameaçadas, incluindo as arraias e as rajidaes, registraram um declínio devido à captura acidental nas pescarias direcionadas a outras espécies. Esta arraia da espécie Neotrygon kuhlii, capturada acidentalmente na pesca de arrasto de camarão, está na lista de espécies com “dados insuficientes” da IUCN. Crédito: Peter Kyne





A arraia uge-de-manchas-azuis (Taeniura lymma) do Bali, Indonésia, faz parte da lista vermelha de espécies “quase ameaçadas” da IUCN. Crédito: Australian National Fish Collection, CSIRO.





Gráficos sobre tubarões e arraias em perigo publicados para coincidir com o lançamento do relatório.





CITAÇÃO: Dulvy, Nicholas K., Sarah L. Fowler, John A. Musick, Rachel D. Cavanagh, Peter M. Kyne, Lucy R. Harrison, John K. Carlson, et al. 2014. “Extinction Risk and Conservation of the World’s Sharks and Rays.” eLife 3. doi:10.7554/eLife.00590.


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