Notícias ambientais

Pedido para o fim do tráfico de animais no Dia da Conservação da Vida Selvagem

A forest elephant, which is considered by some to be a distinct species of elephant in Africa, in Gabon. Both forest elephants and savannah elephants are increasingly killed for their tusks. The Wildlife Conservation Society (WCS) estimates that 30,000 elephants will be killed this year along for the black market trade. Photo by: Rhett A. Butler.
Photo by: Rhett A. Butler.


A terça-feira (4) foi o primeiro Dia da Conservação da Vida Selvagem. Para homenagear a data, uma coalizão de grupos – incluindo WWF e a Wildlife Conservation Society (WCS) – está trabalhando para aumentar a conscientização sobre o problema do tráfico de animais. A matança em nome da medicina tradicional, carnes raras e outros produtos está colocando inúmeras espécies em risco, incluindo tigres, rinocerontes, tubarões e elefantes.



“O tráfico de animais está se tornando mais organizado, mais lucrativo, mais comum e mais perigoso do que nunca […] É uma ameaça para os esforços de conservação, rouba a base econômica de comunidades e contribuí para a transmissão de doenças”, afirmou Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana.



A WCS estima que neste ano 30 mil elefantes africanos foram mortos por causa do marfim, 25 milhões de tubarões foram capturados pelas suas barbatanas e 500 rinocerontes negros – que estão criticamente ameaçados de extinção – foram abatidos por seus chifres. O comércio ilegal também é um perigo para os seres humanos, já que caçadores e comunidades se envolvem em brigas constantemente.



A demanda por animais exóticos está crescendo em países como a China e Vietnã, onde produtos como pó de chifre de rinoceronte, sopa de barbatana de tubarão, sangue de tigre, bile de urso e marfim são populares.



As ONGs estão pedindo um maior apoio da sociedade para acabar de uma vez por todas com o tráfico de animais.








Exit mobile version