O pecari do Chaco, o mais recente membro do Jardim Zoológico de Queens, da Sociedade de Conservação de Vida Selvagem. Foto de: Julie Larson Maher.
O Pecari do Chaco (Catagonus wagneri) era apenas conhecido através de registos fósseis e pensava-se que estava extinto, tendo sido uma possível vítima da extinção de megafauna que teve lugar no final do Pleistoceno, até que, nos anos 70, os investigadores se depararam com uma população a viver na Argentina. Embora os pecaris se pareçam e sejam familiares distantes das espécies de suínos que tiveram origem no Velho Mundo, eles têm a sua própria família, Tayassuidade.
Hoje em dia, a espécie é considerada a maior das três espécies conhecidas de pecari, embora a quarta (o pecari gigante) seja motivo de debate. É possível encontrar o Pecari do Chaco nas florestas secas do ecossistema do Grande Chaco, localizado na Argentiva, Paraguai e Bolívia, mas a espécie está em perigo devido à perda de habitat, doenças e caça excessiva. Estima-se que cerca de 3,000 indivíduos sobrevivam na região, mas isto foi antes destas florestas secas sofrerem uma desflorestação em larga escala, tendo sido substituídas por plantações de soja e criação de gado. A Lista Vermelha da IUCN classifica actualmente a espécie como Em Perigo.
Os Pecaris do Chaco estão agora em cativeiro numa série de jardins zoológicos. O Jardim Zoológico de Queens, da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem adicionou recentemente três machos à sua colecção.
Pecari do Chaco no Jardim Zoológico de Phoenix. Foto de: Dave Pape.