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Empresas, Conservação e o Movimento Verde



A imagem das florestas sendo derrubadas por grandes tratores, motosserras das madeireiras em larga escala nunca foi tão pungente. As corporações têm substituído os agricultores de pequena escala como principais condutores do desmatamento, uma mudança que tem críticas implicações para a conservação.



Até então o desmatamento era conduzido principalmente pelos mais pobres—as pessoas pobres em países em desenvolvimento desmatavam as florestas e acabam com seus recursos naturais na tentativa de sustentar suas famílias. As políticas governamentais nos anos 60, 70 e 80 teve um efeito multiplicador, subsidiando a expansão agrícola através de empréstimos com baixas taxas de juros, projetos de infra-estrutura, e esquemas ambiciosos de colonização, especialmente na Amazônia e na Indonésia. Mas nas últimas duas décadas, isto tem mudado em muitos países devido ao êxodo rural, um declínio nos projetos de desenvolvimento patrocinados pelo governo, o aumento dos mercados financeiros globalizados, e um aumento nos commodities ao redor do mundo. O desflorestamento, a pesca predatória, e outras formas de degradação ambiental são agora o resultado primário das corporações que alimentam a demanda dos consumidores internacionais. Enquanto os atores internacionais exploram os recursos mais eficientemente e causam danos ambientais ao redor do mundo todo, eles também são mais sensíveis á pressão dos consumidores e grupos ambientais. Então nos anos recentes, se tornou mais fácil—e mais ético—para grupos verdes irem em busca de corporações ao invés de irem atrás dos agricultores.



Por mais contra intuitive que possa parecer, a consolidação das corporações—uma tendencia desde os anos 90—tambem está tornando mais fácil para os grupos ambientais irem atrás das empresas. Como Jason Clay, Vice Presidente Senior da Market Transformation da WWF, observou em Julho na conversa que teve em Oxford, convencendo empresas líderes a mudar a maneira que a fonte de suas commodities podem ter substancial impacto sobre as cadeias globais de fornecimento.









“100 empresas controlam 25 por cento do comércio de todos os 15 dos mais significantes commodities do planeta,”disse ele. “Nós podemos colocar nossos braços ao redor de 100 empresas.”



“Se essas empresas demandam produtos sustentáveis, eles irão aumentar 40-50 por cento da produção. As empresas podem pressionar os produtores tão rápidos quanto os consumidores podem.”



Mas quem pressiona as empresas? Surpreendentemente, os ativistas ambientais esta tendo um papel fundamental nessa mudança de comportamento.




O número de bovinos criado na Amzônia Legal está crescendo rapidamente: entre 1990 e 2003, o rebanho bovino mais que dobrou, de 26.6 milhões para 64 milhões de cabeças de gado – 60% do rebanho estão nos estados de Mato Grosso e Pará.
Captação e imagem – cortesia do Greenpeace Gado da Amazônia. Clique na imagem para ampliar

Por exemplo, durante o verão de 2009 o Greenpeace divulgou um relatório ligando desmatamento na Amazônia aos maiores consumidores de produtos incluindo hambúrgueres de fast-food, bolsas da Gucci e tênis da Nike. A repercussão foi imediata—a indústria Brasileira do gado, que é a maior do mundo e a força dominante na política Brasileira—foi trazida a um marasmo virtual da noite para o dia. Os gigantes Brasileiros do gado viram seus escritórios invadidos e seus empréstimos suspensos ou revogados. Eles também enfrentaram ameaças do governo—lideradas pela promotoria pública do estado do Pará—e uma dura reprovação de uns de seus maiores compradores incluindo o Walmart, a Nike, e Timberland, que demandavam grandes quantidades de sua cadeia de fornecimento. Sobre pressão de seus clientes e do governo, os processadores do gado Brasileiros e comerciantes caíram, declarando novas políticas de fontes e moratórias do desflorestamento. A mais forte commodity da Amazônia Brasileira se tornou gerenciável na cadeia de fornecimento, forçando uma pressa para desenvolver sistemas de certificação e registros de terra para ranchos “responsáveis”.



“A indústria—do Nike e Adidas até a matança florestal—está sob pressão para ter uma cadeia limpa de fornecimento,” disse John Carter, um fazendeiro que dirige a Alianca da Terra, uma Ong Brasileira que está desenvolvimento um registro de terra para apoiar um sistema de certificação para a indústria de gado. “O Greenpeace essencialmente criou um mandado federal onde todos tinham que entrar em acordo via registro de terra.”



“O Greenpeace mudou o jogo. O administrador ambiental será o padrão da produção uma vez que os incentivos econômicos de certificação—como empréstimos a baixo juros e acesso a compradores conscientes – estejam em vigor.”



A pressão para a reforma está sendo liderada por grandes compradores. A Walmart Brasil, a maior compradora de carne do país, e o Grupo Pão de Açúcar, uma grande cadeia de supermercado, estabeleceram o primeiro sistema de rastreabilidade da carne, permitindo os clientes com celular ou conexão a internet rastrear a carne empacotada de volta a sua fazenda de origem. Ambas as empresas planejam estender a rastreabilidade para outras de Madeira e soja advindas da Amazônia para assegurar que a produção desses commodities não venham as custas das florestas.





Plantação de óleo de palma adjacente a Floresta Tropical.

Mas não foi somente a indústria de gado Brasileira que tem sido chocada pela ação das campanhas dos ativistas. A Unilever, um conglomerado de consumidores de produtos que é o maior comprador do mundo de óleo de palma, foi pego num escândalo em 2008 quando o Greenpeace alegou que o fornecedor da empresa — que ostentava ser um produtor “responsável” de óleo de palma—foi envolvido na destruição da floresta de Bornéo. Ao contratar um investigador independente, a Unilever aprendeu que seu fornecedor de oleo de palma, a Sinar Mas Agro Resources and Technology (SMART), estava realmente desmatando as florestas.Em Dezembro de 2009 a Unilever suspendeu a compra de óleo de palma através da empresa. Desde então, Nestle, Kraft, Burger King, e General Mills seguiram os mesmos passos. A Cargill, a maior importadora Americana de oleo de palma, está agora pressionando a empresa SMART, e Golden Agri Resources, para limpar suas operações.



Outro potente exemplo vem de Madagascar, um tesouro de biodiversidade no Oceano Índico. Após um golpe militar mais de um ano atrás, os parques florestais de Madagascar foram cercados por madeireiros ilegais que objetivavam as valiosas madeiras da floresta. A madeira é geralmente transportada pelos carregadores internacionais até Reunion e Mauricius, e então para a China onde ela é transformada em móveis para exportação. Muita da madeira acaba na Europa e nos Estados Unidos. Os líderes do golpe de Madagascar aparentemente são cúmplices do lucrativo comércio, tornando difícil de identificar a questão. Assim o ponto de pressão para o tráfico de jacarandá—pelo menos em curto prazo—são as empresas estrangeiras que transportam. Confrontados pelos operadores cujos negócios dependem dos parques nacionais e da vida selvagem, três empresas imediatamente pararam de traficar a madeira.




Madeiras de jacarandá de Madagascar.

No entanto Delmas, uma empresa Francesa, continua fazendo carregamentos de jacarandá há meses, tornando claro o alvo para os ambientalistas. Quando vazou sobre um carregamento iminente previsto para o fim de dezembro, Forests.org, um grupo ativista da web dirigido por Glen Barry, aproveitou a oportunidade, bombardeando a empresa e o governo Francês com milhares de mensagens argumentando que a Delmas estava minando as negociações da posição da França e facilitando a destruição dos parques nacionais de Madagascar. O governo Francês foi incluído pois havia tomado uma forte decisão de postura de conservação florestal durante as conversações climáticas em Copenhagen.



A campanha foi demais para a Delmas, e um carregamento ainda maior de jacarandá—no valor de $20-80 milhões para os comerciantes—foi cancelado. Algumas semanas depois soube-se que a Delmas parou seu negócio com o jacaranda apesar das ameaças diretas dos líderes do golpe que disseram que iriam colocar a Delmas em sua lista negra se a empresa não cumprisse com o combinado. Um represtante da Delmas disse que não valeria o prejuízo para a reputação da empresa transportar ilegalmente aquela madeira.



“É realmente impressionante que os ativistas ambientais tenham influenciado uma grande corporação como a Delmas,” disse Dr. William Laurance, um pesquisador da James Cook University na Austrália, que tem analisado a transição do desmatamento conduzido pelos mais pobres para o desmatamento conduzido pelas empresas. “Muitas corporações estão aprendendo que é um péssimo negócio se engajar em práticas pobres ambientalmente. Parabéns a Delmas por mudar seu rumo, e para Glen Barry e seus colegas por concentrar esforços nessa questão crítica.”



Mas enquanto a campanha alcançava seu objetivo a curto prazo de bloquear os carregamento de jacarandá, a resposta subseqüente dos comerciantes reflete a dificuldade de ir atrás dos transgressores das corporações. Por exemplo, após um consumidor na Alemanha ter reclamado para autoridades de que Theodor Nagel, um grande importador de Madeira Tropical sediado na Alemanha, estava anunciando “Jacarandá de Madagascar” em seu web site, a empresa substituiu “Madagascar” com “Brasileiro.” Além disso, os comerciantes em Madagascar parecem estar procurando agora por caminhos mais discretos de transportar o jacarandá. Eles podem estar sendo ajudados eventualmente por cargueiros chineses, cujos proprietários têm menos escrúpulos sobre as críticas internacionais.



O fato da empresa Theodor Nagel ter substituido o rótulo é apenas um exemplo de como as empresas podem driblar as campanhas ambientais. Greenwashing—ou desvirtuar as qualidades ambientais de um produto—é mais uma estratégia comum.



“Toda empresa que atua de forma prejudicial é provável ter uma cortina de fumaça em sua Internet Flash-media PR sobre o meio ambiente e até edificante sobre a pobreza mundial,” disse Rowan Moore Gerety, um jornalista que relata sobre as questões da sustentabilidade. “Isto nos é vendido (aos consumidores) como transparência sobre o projeto, quando de fato não temos informações sobre seu núcleo, que é realmente uma questão de química, economia e comércio.”




Os ativistas do Greenpeace desfraldam um grande banner “APP-Pare de destruir a Floresta dos Tigres” em sua campanha contra a Asia Pulp & Paper (APP). O banner foi implantado emu ma area de desmatamento ativo pelo PT. Tebo Multi Agro (TMA), um afiliado da APP, na parte sudeste de Bukit Tigapuluh. Foto cortesia do Greenpeace.

Um bom exemplo pode ser encontrado em Sinar Mas Group, o conglomerado que controla a SMART, e a Asia Pulp & Paper (APP), uma marca de produtos de papel cuja fonte vem de várias empresas da Indonésia e tem sido alvo de grupos ambientalistas devido a seu pobre histórico ambiental. As campanhas lideradas pela Rainforest Action Network, Forest Ethics, Greenpeace, e pela WWF (antigo parceiro),entre outros, levou alguns dos mais proeminentes compradores da APP—entre eles Staples, Office Depot, Walmart, Woolworth, e Gucci Group—a cancelar contraltos com a empresa.Além disso, o Forest Stewardship Council (FSC), o padrão verde para os produtos florestais, havia impedido a APP de usar o rótulo ecológico em seus produtos. Para estancar a perda de clientes a APP embarcou numa campanha para renomear-se como líder em sustentabilidade. Seu novo website apresenta sons de pássaros e florestas verdejantes enquanto proclama seu apoio á “sustentabilidade econômica, social e ambiental.” A empresa também está dirigindo anúncios na sobre suas credenciais verdes.



A APP mantém suas operações dentro da Indonésia e está interessada em sustentabilidade em longo prazo para suas operações. A empresa tem também se mexido para proteger algumas áreas florestais, anunciando que este mês iria separar mais de 15,000 hectares de floresta de turfa na Sumatra em um projeto de conservação de carbono, que eles dizem que será benéfico á população local.



“Estamos comprometidos com a proteção das florestas de alto valor de conservação e florestas de turfas críticas, mas a sustentabilidade na Indonésia reside pesadamente nas comunidades também,” diz Ian Lifshitz, Gerente de Sustentabilidade & Gestor Público Solidário da APP. “Temos a sorte de que o desenvolvimento da comunidade é um produto desse negócio e de fato nós criamos oportunidade para a comunidade como parte de nossa missão. A floresta de carbono é uma nova opção que podemos usar com áreas separadas dentro de nossas concessões afiliadas que merecem conservação.”



“Este programa foi desenvolvido como meio de prover maior sustentabilidade para as comunidade indígenas através do estabelecimento de trabalhos para os locais, estabelecimento do eco turismo… [e] ajudando a desenvolver o eco-turismo ou o micro-financiamento,” disse ele sobre o projeto de carbono. “Nossa meta é usar isso como um programa piloto e continuar a fazer investimentos em outras comunidades locais no futuro.”






Floresta saudável e área desmatada em Bornéo. O anterior é um habitat apropriado para os orangotangos, depois (apesar das alegações contrárias dos grupos comerciantes de óleo de palma) não é.

Mas enquanto o projeto de carbono da APP e suas mensagens sugerem uma empresa mais verde com relações mais amigáveis com a comunidade, a contratação de um conhecido lobista indica que a firma ainda está investindo em outra abordagem para lidar com a crítica: greenwashing. A APP e a Sinar Mas mantiveram os serviços de Alan Oxley, um ex- diplomata Australiano, que é especialista em gerenciar imagens das empresas, incluindo uma das mais controversas empresas madeireiras do mundo, a Rimbunan Hijau, a qual os ambientalistas têm excluído por suas operações tão prejudiciais na Papua Nova Guiné, Malásia e Indonésia. Através de sua nova Ong, World Growth International, e sua consultoria, ITS Global, Oxley divulga relatórios e emite releases contend alegações dúbias sobre os condutores do desmatamento, os grupos que estão trabalhando para melhorar o bem estar das comunidades rurais pobres, e iniciativas de certificação de commodities. Oxley até mesmo distorceu as palavras para dizer que Wangari Maathai, a ganhadora do prêmio Nobel da Paz de 2004 por sua campanha de plantação de árvores na África, apóia a conversão em larga escala das florestas tropicais para as plantações industriais. Maathai não apoiou tais atividades, que são contra o espírito de sua comunidade sediada no Movimento do Cinturao Verde, e ela comunicou que não apóia o World Growth International.



“Maathai emfaticamente não apoia o que diz Oxley,” disse Francesca de Gasparis, Directora do Movimento Internacional do Cinturão Verde.



A campanha Oxley tem ultimamente sido repetida por um grupo dos EUA, o Consumer Alliance for Global Prosperity (CAGP). CAGP alega “conluio” contra as empresas Asian forestry entre os ambientalistas, as empresas que implementaram o critério de fonte-ecológica para os produtos do papel (muitas das quais são empresas APP perderam clientes), e uniões do comércio. A CAGP nega qualquer afiliação com a World Growth International, contudo usa a mesma lista de correspondência (como faz com uma nova sede na Nigéria, a Iniciativa para Análise de Políticas Públicas).



A campanha Oxley se estende pelo óleo de palma, que tem sido visto sua parte no greenwashing, muito em detrimento dos produtores responsáveis que tem tido suas condutas manchadas por alguns maus atores. Para todas as qualidades das palmeiras de óleo como a fonte mais rentável de óleo vegetal do mundo, sua expansão nos últimos 25 anos tem consumido vastos tratos de florestas ao redor da Indonésia e da Malásia. Análises de dados de sensoriamento remoto sugerem que mais da metade da expansão desde 1990 ocorreu ás custas das florestas naturais. Mas ao invés de reconhecer isso e abordar as preocupações, os organismos de marketing para a indústria tendem a despender esforços na negação e no greenwashing—esforços aparentemente modelados após táticas empregadas pelas indústrias de fóssil de carbono nos EUA. A campanha integrada de marketing inclui web sites, blogs, think tanks, editoriais, e anúncios. Mas a mensagem transmitida ás vezes tem chamado a atenção errada: os posicionamentos por duas vezes foram banidos por alegações falsas pela Autoridade de Padrão de Propaganda Britânica (ASA), um grupo que regulamenta a publicidade. Um posicionamento de video usando iguanas e beija-flores — espécies encontradas perto da Malásia—para sugerir que a biodiversidade prospera em plantações apesar de grande parte de estudo científicos mostrar que os estados da palmeira de óleo são biologicamente empobrecidos comparados mesmo com florestas pesadamente desmatadas. Dr. Yusof Basiron, CEO do Conselho da Palmeira de Óleo da Malásia, o apoio de marketing da industria de palmeiras de oleo do governo, foi tão longe com a alegação de que os orangotangos ameaçados se beneficiam de viver próximo das plantações de palmeiras de óleo . Os ambientalistas consideram ridícula a noção, mantendo que a expansão da palmeira de óleo é uma das grandes ameaças aos orangotangos.





Desmatamento no Peru

Os esforços ilustram o grau em que as empresas trabalharão para enganar seus consumidores. No entanto, alguns membros da indústria percebem que levará mais do que decepção para aliviar as preocupações ambientais e estão trabalhando para melhorar o desempenho ambiental através de esquemas de certificação que estabelecem padrões para produção e distribuição. Mas esses são dependentes da sofisticação do consumidor—uma habilidade para distinguir entre óleo de palma e madeira “boa” e “ruim”, ao invés de tirar conclusões sobre um commodity inteiro, e a preferência por produtos “verdes”. Em alguns mercados—especialmente India e China mas até mesmo os EUA e Europa em alguns casos — há pouca vontade entre os consumidores de pagar um prêmio para os bens ecologicamente amigos. Então enquanto alguns produtores de óleo de palma jogam o peso sobre o esquema de certificação elaborado pela Mesa Redonda sobre Sustentabilidade do Óleo de Palma (RSPO), a demanda por palmeiras de óleo sustentáveis e certificadas tem sido devagar para se concretizar. Até a demanda recolhida nos meses recentes, grupos ambientais como a WWF—que apoiava a RSPO—estava sobre pressão para mostrar produtores cujas palmeiras de óleo valem a pena pagar custos adicionais por serem mais ecológicas. A apatia dos consumidores prova então ser a grande ameaça á cadeia de fornecimento ecológico, e os grupos ativistas podem cada vezes mais se encontrar chamando a atenção das empresas que adotam abordagem ecologicamente amigáveis para os negócios.



Mas ao mesmo tempo, os grupos ambientais precisam tomar cuidado com o excesso de zelo em suas campanhas. Deturpar os males da sociedade ou exagerar a gravidade dos problemas ambientais —conduta denominada “blackwashing”—pode colocar em risco a confiança do público e apoio, causando prejuízo a longo termo á causa. O Greenpeace, por exemplo, tem sido criticado por agir de forma teatral sobre os fatos. Mas exemplos recentes no Sudeste da Ásia e do Brasil mostram quando grupos ativistas se inteiram dos fatos, e estes em ressonância com os consumidores, os esforços podem ter um profundo impacto. O relatório do Greenpeace no verão passado é uma grande razão pela qual a indústria de gado brasileira pode estar agora no limite da transição de ser a maior condutora do desmatamento do mundo a um componente critico que ajuda na desaceleração da mudança climática.


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