A principal notícia florestal da semana foi o crescente conflito entre o grupo Asia Pulp & Paper, uma empresa florestal com base na Indonésia, e o Greenpeace, um grupo ativista. Na segunda-feira o grupo APP publicou uma reportagem dizendo que se exonerava das denúncias de derrubada de florestas e pântanos em Sumatra, uma ilha da Indonésia.
A reportagem foi publicada pela ITS Global, empresa de consultoria ligada a World Growth International, um grupo lobista que promove a conversão de florestas naturais em plantações industriais. A World Growth International se opõe a iniciativas conservacionistas, incluindo o programa proposto de REDD, que compensaria os países em desenvolvimento por conservarem suas florestas.
O Greenpeace elaborou uma resposta a reportagem, alegando que algumas das denúncias explicadas pela ITS Global são imprecisas ou baseadas em informações incompletas.
O conflito entre o Greenpeace e o grupo APP começou depois que Greenpeace publicou um relatório – Como a Sinar Mas está destruindo o Planeta – em julho. O relatório destacava transgressões ambientais feitas pelas companhias fornecedoras do grupo APP.
O Grupo APP tem estado sob pressão de grupos ambientalistas há diversos anos, resultando na perda de vários clientes grandes incluindo a rede Wal-Mart, Office Depot e Staples.
Pesquisa realizada pelo Royal Botanic Gardens, em Kew; pelo Museu de HIstória Natural, em Londres; e pelo IUCN descobriu que 22% das espécies de plantas do mundo estão ameaçadas de extinção, um número comparado ao número de mamíferos do planeta.
Destruição de ecossistemas, espécies invasivas e mudanças climáticas são as maiores ameaças.
Os pesquisadores dizem que uma fração de 1/3 das 380.000 espécies de planta do mundo permanecem desconhecidas.
Uma reportagem na Nature mostrou que os rios do mundo estão em perigo graças a diversas ameaças, tais como barragens de hidrelétricas, poluição, desflorestamento, exploração e pesca predatória.
O estudou mostrou que 80% da população mundial (quase 5.5 bilhões de pessoas) mora em áreas nas quais os rios estão gravemente ameaçados.
Os rios mais primitivos do mundo estão mais distantes de grandes populações: no meio do ártico ou em regiões intocadas nos trópicos.
Cientistas avistaram um raro sapo venenoso pela primeira vez em quase 20 anos na Colômbia.
O venenoso sapo La Brea sofreu com a destruição do seu habitat por fazendeiros de coca e por spray aéreo para a erradicação da mesma, mas a maior ameaça a sua sobrevivência na natureza tem sido o comércio de animais de estimação.
Recentemente, no entanto, conflitos entre gangues guerreiras de traficantes na região Chocó da Colômbia tem mantido os coletores distante.
Mas as populações indígenas locais não saíram do lugar. Atualmente, uns 600 estão vivendo acampados em uma casa comunal.
Finalmente, o exemplar de 25 de setembro de 2010 da revista Economist apresentou uma seção especial sobre a necessidade de salvarmos as florestas.