Notícias ambientais

Noruega descartou ações de empresas envolvidas em destruição de florestas

A iniciativa Norueguesa de Clima e Florestas, que separou bilhões de dólares para esforços contra o desflorestamento, deve trabalhar com o Ministro das Finanças do país para afastar o Fundo de Pensões do Governo de empresas que destroem florestas, disse a Agência de Investigação Ambiental (EIA), um grupo ambientalista.




O EIA se manifestou sobre a questão quatro dias após o fundo de pensões ter anunciado que vendeu todas as suas ações do conglomerado madeireiro Samling Global da Malásia depois que uma investigação encontrou evidências de exploração ilegal de madeira em Sarawak, um estado da Malásia na Ilha de Bornéo. Apesar da venda representar menos de 1 por cento do total de ações da Samling, o posicionamento mandou um forte recado.




Agora o EIA está chamando a atenção para que o Ministério das Finanças avalie outros $437 milhões em ações de grandes empresas relcionadas a florestas, agricultura e commodities que operam na Indonésia, Papua Nova Guiné e Malásia.



“Muitas empresas foram relacionados a desflorestamento e outros danos severos ao ambiente”, lê-se em um declaração do EIA. “Algumas foram acusadas de extração ilegal de madeira e desmatamento, abuso de direitos e trabalhadores, corrupção e fraude significativa de impostos. Todas essas atividades vão contrariar o código de ética do Fundo de Pensões, se forem confirmadas”.




Entre as ações questionáveis citadas pelo EIA estão:

A Iniciativa Norueguesa de Clima e Florestas é a maior fonte única de fundos voltados para redução desflorestamento tropical. Em maio, a Noruega garantiu $1 bilhão para conservação de florestas na Indonésia, que seguiu o $1 bilhão prometido ao Brasil posteriormente e centenas de milhões em fundos para a Guiana, Tanzânia e países da cabia do Congo.




“A Noruega e outros países estão enfraquecendo suas boas intenções ao pagar países como a Indonésia para que protejam suas florestas, por um lado, e investindo em desflorestamento sem seguridade social ou ambiental do outro”, declarou Andrea Johnson do EIA.



Exit mobile version