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Uma nova espécie de lagarta gigante num dos lugares mais improváveis



Cientistas descobrem uma nova espécie de lagarta gigante num dos lugares mais improváveis: Em uma parte altamente povoada e desflorestada das Filipinas.



A espécie, descrita no jornal Biology Letters, chama-se Varanus bitatawa, e foi descoberta em River Valley, localizado na parte norte da Ilha Luzon, de acordo com a AFP.



A lagarta tem sobrevivido perca de habitat e caça pelos nativos que dizem ser a carne saborosa.



A lagarta_ da família do temido Dragão de komodo na Indonesia_ alimenta-se de frutas arbóreas, e apesar de chegar a ter o comprimento de dois metros (6.5 pés), pesa somente 10 quilos (10 libras). Devido sua natureza elusiva, e semelhança ao “ground-dwelling monitor”, lagarto da terra moradia, que também vive na região, essa espécie não havia sido observada pelos cientistas, segundo Rafe Brown da Universidade de Kansas, autor do estudo.






Foto: Lagarta da Floresta Sierra Madre. Cortesia de Joseph Brown/Universidade de Kansas.

“Elas São extremamente reservadas,” Brown disse à Reuters. “Penso que séculos de sua caça pelos homens tornou a sua população ainda existente assustada e cautelosa, e assim não tínhamos a visto antes. Elas nos vêem, e nos ouvem antes de nos termos a chance de vê-las, e antes de chegarmos perto elas sobem rápido nas árvores.”



À parte de se alimentarem de frutas _ característica somente compartilhada com três lagartas no mundo todo _ a Varanus Bitatawa tem uma coloração bem notável e bonita.



“Seu corpo de escamas e suas pernas são sarapintados de azul-preto com pontos de cor amarelo-verde claros, enquanto o seu rabo é marcado por segmentos de cor preta e verde,” relatou a AFP.



Os machos dessa espécie também tem duplo pênis, característica que se encontra em várias lagartas _ inclusive nas monitoras e Iguanas _ e cobras.



“Os dois Pênis são freqüentemente usados em alternância, e algumas vezes contém espinhas ou farpas que servem para ancorar o macho dentro da fêmea durante o coito,” explica a AFP.



Os autores dizem que a descoberta acrescenta ao reconhecimento das Filipinas como um hotspot global de conservação, e uma superpotência regional de biodiversiddade.

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