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População de elefantes do Chade diminui perto de dois terços em dois anos



O conflito civil de Chade – uma conseqüência do conflito de Darfur – está afetando uma população de elefantes do país, informa a Sociedade para a Conservação dos Animais Selvagens (SCAS), (WCS na sigla em inglês), que lançou um apelo urgente na tentativa de angariar fundos para apoiar esforços de preservação no país.



O SCAS calcula que as caçadas furtivas organizadas em Chade têm exterminado dois terços dos seus elefantes. Os caçadores furtivos de marfim usando armas automáticas têm dizimado populações de elefantes que vivem próximo ao Parque Nacional de Zakouma, o último refúgio para a espécie na região Sahel da África Central. Os guardas florestais do parque também têm sido visados, embora o SCAS diga que a segurança está melhorando.



“A situação em Zakouma está calamitosa, mas ainda há tempo para salvar os elefantes restantes do parque, desde que possamos organizar a força necessária para dar fim às caçadas,” disse o presidente e o CEO do SCAS, Dr. Steven E. Sanderson. “Precisamos trabalhar junto aos dedicados guardas florestais de Zakouma e dar a eles o que precisam para fazerem seu trabalho, enquanto nosso pessoal da área providencia reconhecimento aéreo e suporte técnico.”



Michael Nichols/National Geographic Magazine



“Zakouma é uma última proteção para elefantes na região de Sahel,” disse Mike Fay, um pesquisador do SCAS e cientista/explorador ligado à National Geographic que chefiou um MegaFlyover dos últimos locais selvagens há dois anos. “É extremamente doloroso ficar diante de um elefante morto sem suas presas de marfim. Como podemos ficar de braços cruzados assistindo esses elefantes serem abatidos por causa da simples ganância humana?



Hoje à noite, quinta-feira 11 de dezembro, na série “Planeta em Perigo” da CNN vai ao ar um capítulo sobre Zakouma. – Populações de elefantes africanos sofreram uma diminuição de 90% desde 1900.

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