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CENSO DA VIDA MARINHA: centenas de novas espécies descobertas

CENSO DA VIDA MARINHA: centenas de novas espécies descobertas

CENSO DA VIDA MARINHA: centenas de novas espécies descobertas

COML/
9/11/2008





O Censo da Vida Marinha é uma rede global de pesquisadores em mais de 80 nações, engajados em uma iniciativa científica para conhecer e explicar a diversidade, distribuição e abundância da vida marinha nos oceanos. O primeiro Censo da Vida Marinha completo do mundo – passado, presente e futuro – será divulgado em 2010.

O Censo reconhece com gratidão o apoio financeiro de vários governos e organizações ao redor do mundo. Além disso, muitos dos destaques nessa resenha só puderam ser feitos através do espírito generoso de colaboração e da cooperação sem precedentes dos pesquisadores do Censo e de seus colegas internacionais. Uma lista completa dos patrocinadores do Censo, de parceiros financiadores, de instituições colaboradoras e de participantes individuais está disponível em www.coml.org.

O Censo da Vida Marinha tem muito para reportar, após oito anos (de uma iniciativa de dez anos) apresentando a primeira avaliação completa da vida no oceano global. Nos últimos dois anos ocorreram muitos destaques, uma vez que os participantes do Censo orientaram o curso na direção das descobertas da diversidade, mapearam distribuições, e verificaram a abundância da vida marinha através dos mares do mundo.


Megaleledone setebos. Photo credit: M. Rauschert.


Aequorea macrodactyla. Photo: Larry Madin, Woods Hole Oceanographic Institution.

Apesar de vadeadores, nadadores, pescadores e marinheiros curiosos terem se aventurado nos oceanos por milênios, permanecem inexplorados em cerca de 95 por cento dos oceanos globais. Explorando o inexplorado desde 2000, os pesquisadores do Censo participaram de mais do que 30 expedições de investigação. Em 2007, pesquisadores do Censo foram escolhidos para liderarem os esforços de pesquisa da biodiversidade do Ártico e do Antártico para o Ano Polar Internacional.

Descoberta de novas formas de vida é um dos muitos benefícios de se explorar território quase que virgem. Os exploradores do Censo encontraram, consistentemente, novas formas de vida, detectaram espécies distribuídas em locais novos, e descobriram pistas para a abundância da vida marinha. Durante os primeiros oito anos de descobertas, os investigadores do Censo descobriram, potencialmente, mais do que 5.300 espécies novas, das quais ao menos 110 passaram pelo rigoroso processo necessário para denominá-las de verdadeiramente “novas”.

Descobrindo o inesperado é também um denominador comum entre os investigadores científicos do Censo. A observação de tubarões viajando muitos milhares de quilômetros para passarem seis meses no “Café dos Tubarões Brancos” foi apenas uma de uma múltiplas surpresas ao longo dos últimos dois anos.

Avanço tecnológico é também um resultado fundamental das explorações do Censo. A cada vez que um barco do Censo deixou o porto, rastreou um animal marcado, ou testou uma nova tecnologia, emergiram avanços para compreensão do oceano e do seu habitat. Para rastrear animais grandes, migrando grandes distâncias, os cientistas do Censo marcaram mais de 2.100 animais e registraram inumeráveis rotas e circunavegações cosmopolitas. Para seguirem animais se movendo de lagoas à montante, saindo dos rios, e ao largo dos continentes, os cientistas do Censo marcaram mais milhares de animais e até seguiram um único salmão, com o comprimento de uma mão humana, por 2.500 km. Para apressar uma identificação segura, uma rede do Censo avançou a catalogação da biblioteca do código de barras do DNA de 7 mil espécies do zooplâncton e dezenas de milhares de outras espécies marinhas.

O Censo está tendo sucesso ao desenvolver parcerias globais. A sua comunidade de mais de 2 mil cientistas de mais de 80 nações cresceu ao longo dos últimos dois anos para incluir 12 comitês regionais e internacionais. Parcerias dentro do Censo, com a Enciclopédia da Vida, e o Registrador Mundial das Espécies Marinhas documentarão todas as 230 mil espécies marinhas conhecidas a tempo do primeiro Censo da Vida Marinha em 2010.

Enquanto isto, o Censo progrediu engajando pessoas quase que em todos os lugares e para comunicar as decisões nem muitos lugares. A Internet permitiu para mais de 100 milhões de participantes chineses mapear a Corrida das Tartarugas Gigantes na migração anual de 800 km desde a Costa Rica até as Ilhas Galápagos e contribuições auxiliaram proteger a área de desova na Indonésia. Dados de rastreamento estão sendo usados para o desenvolvimento de medidas de conservação para um número de espécies marinhas. Os códigos de barra de DNA revelaram identificações incorretas do sushi consumido em Nova Iorque.

Avançando o seu compromisso de compartilhar conhecimento, o Sistema de Informações Biogeográficas dos Oceanos do Censo expandiu para prover identificação e localizar informação sobre mais de 12 mil espécies marinhas. Os destaques dos dois últimos anos acrescentam a confiança de que o primeiro Censo da Vida Marinha em 2010 revelará, com qualidade sem precedentes o que nós conhecemos e não conhecemos sobre o que viveu, agora vive e viverá no oceano global.








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