Orangotangos persistem em ilhas em meio a um mar de plantações de palmeiras de óleo
Orangotangos persistem em ilhas em meio a um mar de plantações de palmeiras de óleo
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Traduzido por Marcela V.M. Mendes
6 de Agosto, 2008
Os orangotangos estão sobrevivendo em ilhas florestais em um mar de plantações de palmeira de óleo na Malásia, relata uma nova pesquisa feita por uma iniciativa de conservação do governo com as industrias. As descobertas revelam a necessidade de proteger críticas áreas de floresta para os primatas ameaçados conforme a floresta continua a ser reduzida no sudeste da Asia em uma escala que é a maior do que qualquer região de floresta tropical do mundo.
O Borneo Conservation Trust (BCT), um grupo que procura estabelecer um corredor entre a vida selvagem e os fragmentos da floresta em Bornéo, liberou a pesquisa em resposta a recentes relatórios da imprensa advertindo que os orangotangos poderiam desaparecer das áreas de planície das florestas dentro dos próximos 50 anos.
“Esta descoberta inicial é parte do esforço para realizar nossas metas em direção á criação de uma floresta contígua dentro da paisagem e portanto beneficiará uma larga escala de habitats para a vida selvagem e movimento,” disse o Chefe Executivo da BCT, Cyril Pinso.
Orangotango jovem em Borneo. Foto por Rhett Butler |
Diferentemente de muitas outras espécies florestais, os Orangotangos são capazes de sobreviver em florestas sobreviventes e degradadas já que são grandes o suficiente e têm suficientes fontes de comida. Porque algumas plantações deixam as reservas da floresta em áreas não apropriadas para cultivo de palmeira de óleo — tais como os morros — os primatas podem algumas vezes persistir após isolação.
O BCT está trabalhando com a indústria de palmeira de óleo para melhorar a capacidade das plantações de apoiarem as populações selvagens. Medidas incluem proteger áreas de zonas ribeirinhas e estabelecer reservas florestais nas zonas onde não é viável plantar palmeira de óleo.
A industria espera melhorar sua imagem em resposta ás criticas de grupos ambientais que dizem que a expansão da palmeira de óleo tem custado muito às florestas do Sudeste da Asia. Em Abril, o Conselho de Palmeira de Óleo da Malásia promoveu uma conferência sobre a sustentabilidade para esclarecer os esforços para reduzir o uso de pesticidas e fertilizantes, conservar áreas ricas ecologicamente, e reduzir a poluição e emissoes de gases de efeito estufa, incluindo tratamento dos moinhos da palmeira de óleo.
Alguns produtores se juntaram para formar a Mesa Redonda da Sustentabilidade da Palmeira de Óleo para estabelecer padrões ambientais para a industria. A Unilever, uma das maiores compradoras do mundo de palmeira de óleo, disse em Maio que pretende ter toda suas palmeiras de óleo certificadas como ambientalmente sustentáveis até 2015.
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