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Elefantes africanos estão sendo caçados em velocidade recorde

Mover as espécies pode ser a única maneira de salvá-las da mudança climática

Elefantes africanos estão sendo caçados em velocidade recorde
pt.mongabay.com

Traduzido por Rafael Perecin Foltram
12 de Agosto, 2008





Elefantes africanos estão sendo mortos para a coleta de seu marfim em um ritmo recorde, diz um biólogo da conservação da Universidade de Washington.



Samuel Wasser afirma que o aumento de mortes, por caça, de elefantes está por volta de 8% ao ano — maior que os 7,4% que fizeram com que se proibisse o comércio internacional de marfim, por volta de 20 anos atrás.



Wesser diz que a falta de manifestações por volta do mundo junto com, a falta de preocupação pública com a caça de elefantes.



“A situação é pior do que nunca e o público não sabe,” disse ele. “É muito sério porque os elefantes são uma espécie de incrível importância. Eles mantêm os habitats abertos para que espécies que precisam desse tipo de ecossistema possam usá-los. Sem os elefantes, haverá grandes mudanças nos habitats, com efeitos negativos nas muitas espécies que dependem desse habitat perdido”



“Elefantes são também importantes para o ecoturismo, que é uma grande fonte de recursos para muitos países africanos”.



Atualmente existem cerca de 470.000 elefantes na África, um milhão a menos que a década de 80, quando as vendas de marfim foram proibidas.



Enquanto populações de elefantes se recuperaram em notáveis lugares como África do Sul, eles vêm sendo exterminados por grande parte do continente, inclusive pela África Central.



Wasser diz que o consumo de marfim está comandando essa tendência. Um estudo publicado em maio pela Wild International mostrou surpreendentemente que os Estados Unidos são o segundo maior mercado de marfim ilegal depois da China.



Wesser afirma que o contrabando de marfim é de baixa prioridade para as autoridades, tornando-o uma atividade lucrativa e de baixo risco. Ele argumenta que a pressão pública poderia aplicar sanções severas contra o contrabando de marfim.



“A ajuda pública parou o comércio de marfim em 1989 e pode parar de novo,” disse Wasser. “O trabalho com amostras de DNA nos permite focar a presença dos fiscais em hot spots de caça”.





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