Algas podem gerar 30 vezes mais biocombustível que soja e ao mesmo tempo podem limpar o ambiente
Rhett A. Butler, mongabay.com
Traduzido por Ana da Silva
21 de Agosto, 2008
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Algas podem ser usadas como biocombustível e simultâneamente podem limpar o ambiente, relatam pesquisadores da Universidade de Virgínia.
Com a alimentação de algas com dioxídio de carbono (o gás principal do efeito estufa que contribui à mudança do clima) e materiais orgânicos como esgoto, os professores de engenharia ambiental Andres Clarens e Lisa Colosi acreditam que possam aumentar a geração de óleos de algas para até 40 porcento por peso, muito mais do que pode ser gerado de soja.
“O propósito principal da ecologia industrial é tentar usar nossos produtos residuais para produzir algo de valor,” diz Colosi.
Parceiro de pesquisa Mark White, um professor de finanças, está ajudando pesquisadores avaliar os benefícios ambientais e econômicos do biocombustível de algas em comparação ao biodiesel de soja.
“Provando que algas podem prosperar com elevados níveis de dioxídio de carbono ou de sólidos de esgoto não tratado confirmará as possibilidades de ecología industrial das mesmas: ajudar com tratamento de águas residuais (onde lidar com sólidos é um dos desafios mais caros) ou reduzir emissões de dioxídio de carbono, como por exemplo gás de combustível de usina de carvão, que contém aproximadamente de 10 à 30 vezes a quantidade de dioxídio de carbono que o ar normal,” explicou uma declaração da Universidade de Virgínia.