Notícias ambientais

Além dos altos preços, pouco a se mostrar por $11B/ano em apoio ao biocombustivel, diz relatório OECD

Além dos altos preços dos alimentos, pouco há para mostrar por $11B/ano em apoio ao biocombustivel, diz o relatório OECD

Além dos altos preços, pouco a se mostrar por $11B/ano em apoio ao biocombustivel, diz relatório OECD
pt.mongabay.com

Traduzido por Marcela V.M. Mendes
6 de Agosto, 2008





Apoio do governo á produção de biocombustivel em países ricos está gastando excessivamente uma vasta quantidade de dinheiro enquanto está se espalhando a crise global de alimentos e falhando significantemente nas emissões de gases de efeito estufa e na melhora da seguridade de energia, alega um novo relatório da OECD, o clube das nações industrializadas.



O relatório — Avaliação Economica das Políticas de Apoio ao Biocombustível — diz que os biocombustíveis são largametne dependentes do financiamento do estado para a viabilidade. Ele estima que nos Estados Unidos, Canadá e União Européia, os governos investiram 11 bilhões de dólares em subsídios e apoio para os biocombustiveis em 2006. Os gastos são esperados aumentar em 25 bilhões por ano até 2015.



O OECD identifica medidas orçamentárias, mandatos em sequência, e restrições comerciais como “apoio” para biocombustíveis.




Rendimento do etanol para várias colheitas


Rendimento de rede de energia para varias colheitas

“Impacto limitado na redução de gases de efeito estufa”



o relatório diz que a agitação de gastos está tendo impacto marginal nas emissões de gases de efeito estufa. Ele calcula que o apoio ao biocombustivel custa entre $960-$1700 por tonelada de emissoes evitadas de dióxido de carbono — ou 25-50 vezes o custo de uma permissão da União Européia para emitir uma tonelada de CO2 — e observa que o etanol produzido da cana de açucar no Brasil é bem mais eficiente em reduzir as emissões relativas ao combustível fóssil do que os biocombustiveis cultivados na Europa e América do Norte.



“Existem caminhos muito mais eficientes para proteger o clima do que apoiar os biocombustíveis,” Stefan Tangermann, o diretor de comércio e agricultura da OECD, disse a Bloomberg. “Essas políticas são ineficientes por causa de seus altos custos e impactos limitados nas emissões de CO2.”



O relatório estima que a continuação das atuais políticas de apoio reduziriam as emissões do transporte de combustiveis em não mais que 0.8 por cento até 2015. O transporte de combustíveis é responsável por menos de 20 por cento das emissões globais de gases de efeito estufa que vem das atividadess humanas.



“Significante impacto sobre os preços mundiais das colheitas”



O relatório OECD liga o aumento dos preços dos alimentos aos subsídios governamentais para os biocombustíveis. O relatório diz que “as atuais medidas de apoio aos biocombustíveis são estimadas aumentar a média do preço do trigo em cerca de 5 por cento, milho em cerca de 7 por cento e óleo vegetal em cerca de 19 por cento nos próximos 10 anos” e projetos que “13 por cento da produção de grãos do mundo 20 por cento da produção mundial de óleo vegetal poderiam trocar para produção de biocombustível nos próximos dez anos, de 8 por cento e 9 por cento em 2007.”



Medidas Políticas



O relatório urge que os governos desenvolvam políticas que encorajam menor consumo de energia, especialmente no setor de transportes. O relatório clama por reduções nas barreiras comerciais para estoques de de biocombustiveis e recomenda maior enfase em combustiveis alternativos que minimizem as emissoes de gases de efeito estufa e o uso de combustiveis fosseis. O relatório encoraja mais pesquisas na próxima geração de biocombustiveis que não precisem de estoques de matérias primas.



Avaliação Economica Para Políticas de Apoio a Biocombustiveis


Exit mobile version