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As populações de orangotangos caem devido à extração de madeira, e expansão da palmeira de óleo

As populações de orangotangos caem devido à extração de madeira, e expansão da palmeira de óleo

As populações de orangotangos caem devido à extração de madeira, e expansão da palmeira de óleo
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
14 de Julho, 2008





As populações de orangotangos tem caido acentuadamente nas duas ilhas onde eles ainda vivem, relata um novo estudo publicado no jornal Oryx.



Pesquisando populações selvagens dos primatas vermelhos, os pesquisadores liderados por Serge Wich da Great Ape Trust sediada em Iowa, estimam que o número de orangotangos na ilha de Sumatra era de cerca de 6.600 em 2004, ou cerca de 12 por cento menor do que previamente acreditava-se. Eles observam que cerca de dez por cento do habitat dos orangotangos de Bornéo tem sido perdidos desde aquele ano, sugerindo um declínio similar de 54.000 indivíduos estimados viverem na ilha em 2004.



Os autores culparam a extração de madeira e a expansão das plantações de palma de óleo pelo declínio e disseram que sem uma ação urgente, algumas populações de orangotangos poderiam se extinguir da vida selvagem.


Orangotango em Borneo.

“Está claro que o orangotango da Sumatra está em rápido declínio e a menos que esforços extraordinários sejam realizados logo, poderia se tornar a primeira espécie de primata a se extinguir,” os cientistas escreveram. “Apesar dessas estimativas revisadas para Borneo serem encorajadora, a perda florestal e a perda associada de orangotangos estão ocorrendo em um índice alarmante, e sugerem que recentes reduções na população de orangotango de Borneo tem sido bem mais severas que previamente deveriam ser.”



O estudo revelou que três quartos de todos orangotangos vivem fora dos parques nacionais, indicando que esforços de conservação futura precisarão ser focados além das fronteira das áreas protegidas.



“É essencial que as medidas de conservação sejam tomadas para proteger orangotangos fora dos parques nacionais, e essas medidas serão necessariamente especificas para cada região,” Wich e seus colegas escreveram.



Os autores oferecem uma série de recomendações para ajudar a diminuir o declínio de orangotangos, incluindo reforço mais eficiente de leis já existentes que restringem o comércio de orangotangos: mecanismos para reduzir conflitos entre humanos e orangotangos em áreas agrícolas, especialmente em plantações de palmeira de óleo; campanhas de conscientização ambiental; o desenvolvimento de sistemas para monitorar as populações de orangotangos e o desflorestamento; e estudo contínuo de orangotangos na selva.



“É essencial que fundos para serviços ambientais alcancem níveis locais e que haja forte reforço da lei. Desenvolver um mecanismo para assegurar que isso ocorra é um desafio para a conservação dos orangotangos,” escreveram os autores.








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