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As florestas da Guiana ajudam a preservar a biodiversidade e o clima

As florestas da Guiana ajudam a preservar a biodiversidade e o clima

As florestas da Guiana ajudam a preservar a biodiversidade e o clima
pt.mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
2 de Julho, 2008





A região da Guiana da América do Sul poderia tem um papel significante nos esforços para o combate do aquecimento global como parte de uma estratégia mais ampla para proteger os pontos quentes da biodiversidade do mundo e áreas de alta biodiversidade selvagem, disse um conservacionista líder em um ecnontro de bilólogos em Paramaribo, Suriname.



Em refrência ao encontro anual da Associação para Biologia Tropical e Conservação (ATBC), Conservação Internacional (CI) Presidente Dr. Russell Mittermeier disse que as grandes florestas intactas do Suriname, Guyana, e Guiana Francesa servem como um refúgio para a biodiversidade e um estoque massivo de carbono. Proteger essas florestas poderia ajudar a reduzir o risco de extinção global em massa e compensar os piores efeitos da mudança climática, disse ele.



“A [Guiana] tem a maioria da floresta úmida intacta do planeta ,” ele disse. “É realmente uma região que tem todas as opções.”


Floresta úmida em Brownsberg, Suriname. Foto por Rhett A. Butler

Mittermeier apontou para o mecanismo de política emergente conhecido como REDD ou Redução das Emissões do Desflorestamento e Degradação como caminho potencial para financiar os esforços de conservação. Porque o desflorestamento é responsável por cerca de um quinto das emissoes de gases de efeito estufa — mais do que o setor inteiro de transporte — esforços para reduzir o desflorestamento pode ajudar a combater a mudança climática. Enquanto o REDD foi explicitamente excluído do Protocolo de Kyoto, um encontro dos responsáveis políticos em bali no último Dezembro sinalizou que a silvicultura teria um papel no abrandamento futuro dos esquemas de emissões.



Mittermeier observou que o presidente da Guyana Bharrat Jagdeo já ofereceu as florestas de seu país para proteção permanente por um corpo internacional em troca de ajuda para o desenvolvimento e assistência técnica. Enquanto isso algumas iniciativas do REDD já estão em desenvolvimento, incluindo um projeto CI na ilha de Madagascar. Mittermeier disse que a CI está em conversação com o governo da Liberia para estabelecer um programa de conservação de carbono. O país da África Ocidental — devastado após anos de guerra — contém uma das poucas extensões restantes da floresta Guineense, uma biodiversidade criticamente posta em perigo.


Uma espécie previamente desconhecida de sapo Atelopus descoberta no plato de Nassau em Suriname. Atelopus tem sido particularmente afetado pelo fungo mortal chytrid. Foto © Paul Ouboter

Mittermeier é também enconrajado pela envolvimento aumentado do setor privado na conservação, incluindo iniciativas verdes por uma das maiores companhias do mundo.



Ele disse que enquanto os conservacionistas tiverem resrvas sobre trabalhar com corporações, é uma necessidade dado seu impacto no meio ambiente e o papel na economia global.



“Se você não mudar com o setor privado, você provavelmente não será bem sucedido,” disse ele, acrescentando que os esforços ambientais do Wal-Mart foram de uma simples campanha de marketing até se tornar um componente central de planos de negócios estratégicos de companhias.



Mittermeier disse que enquanto os esforços de conservação continuarão a serem desafiados pela perda florestal e outras ameaças, os cientistas deveriam permanecer esperançosos para o futuro.



“Precisamos ser otimistas,” disse ele. “Temos uma oportunidade real de fazer algo de valor durável e histórico mas temos apenas um tempo limitado para fazê-lo.”






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