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A caça e o desflorestamento extermina com 6 de 7 espécies de hornbill no parque de Bornéo

A caça e o desflorestamento extermina com 6 de 7 espécies de hornbill no parque de Bornéo

A caça e o desflorestamento extermina com 6 de 7 espécies de hornbill no parque de Bornéo
pt.mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
2 de Julho, 2008





Extração de madeira, conversão da floresta para palma de óleo, e a caça provocaram a última gota nas populações selvagens-chaves no Parque Nacional Lambir Hill, na Malásia na ilha de Bornéo, disse um biólogo em uma confer~encia científica em Paramaribo, Suriname.

Rhett Harrison, um pesquisador associado do Instituto de Pesquisas Tropical Smithsonian (STRI) e Secretário para o Capítulo da Ásia e do Pacífico da Associação para Biologia Tropical e Conservação (ATBC), disse que seis de sete espécies de hornbills de parques desapareceram desde 1980, enquanto o número de carnívoros, aves de rapina, e espécies de primatas também declinou significantemente. Pelo menos 11 espécies de mamíferos e 23 espécies de pássaros tem restado de Lambir.



Rhinoceros Hornbill

Harrison disse que as perdas parecem estar tendo impactos ecológicos afetando as capacidades reprodutivas de árvores dependentes da dispersão de sementes pelos animais, particularmente figueiras. Harrison também relatou um declínio em árvoros com sementes que não são dispersadas por animais, sugerindo que forças além da caça estão impactando a floresta. Harrison disse que mudanças na paisagem em larga escala, incluindo uma “contração massiva” de qualidade da floresta ao redor de Lambir são prováveis ter um efeito.

Harrison disse que os esforços de conservação em Lambir precisa focar em reforço da lei para proteger a vida selvagem da caça e incursões ilegais no parque.

“Existem grandes áreas de bons habitats florestais que estão sem vida selvagem,” ele disse. “Nós precisamos nos concentrar no reforço ao invés dos esforços de expansão de habitat.”



“A menos que ações sejam tomadas para restaurar a comuidade vertebrada e estabelecer zonas intermediárias, uma degradação contínua da floresta de Lambir pode ser esperada.”

Reforço da Lei, chave para salvar as florestas de Bornéo: Uma entrevista com cientista de Bornéo Rhett Harrison


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