Notícias ambientais

Prejuizos ambientais custam $4.8 trilhões anualmente

Prejuizos ao meio ambiente custam $4.8 trilhões anualmente

Prejuizos ambientais custam $4.8 trilhões anualmente
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
20 de Junho, 2008





Prejuizos ambientais e perda da biodiversidade nos ecossistemas florestais custam 2.1 a 4.8 trilhões de dólares por ano, de acordo com um relato liberado Quinta feira na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica em Bonn, Alemanha.



O relatório, entitulado “A Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade” e commissionado pela União Européia e pelo Governo Alemão, une um valor monetário a serviços providos por espécies e ecossistemas. O relatório diz que esses serviços são frequentemente subestimados pela humanidade.



“A natureza fornece a sociedade humana uma vasta diversidade de benefícios tais como alimentos, fibras, combustíveis, água potável, solos saudáveis, proteção contra enchentes, proteçãoc ontra a erosão dos solos, medicamentos, estoque de carbono (importante no combate contra a mudança climática) e muito mais,” afirma o relatório. “Apesar de nosso bem estar ser totalmente dependente desses “serviços do ecossistema” eles são predominantemente bens publicos sem mercados e sem preços, então eles não são frequentemente detectados pelo compasso de nossa economia atual. Como resultado, devido à pressões resultantes do crescimento populacional, mudanças na dieta, urbanização e mudança climática, a biodiversidade está declinando, nossos ecossistemas estão sendo continuamente degradados e nós, em troca, estamos sofrendo as consequências.”


Falando em um evento que lançava o relatório, o autor Pavan Sukhdev advertiu que sob um cenário de “negócios comuns” em 2050: 11 por cento das áreas naturais remanescentes em 2000 poderia ser perdido, principalmente como um resultado da conversão para a agricultura, a expansão de infraestrutura, e mudança climática; 40 por cento da terra atualmente sob formas de agricultura de baixo impacto poderiam ser convertidas para agricultura de uso intensivo, com maiores perdas de biodiversidade; e 60 por cento de recifes de corais poderiam ser perdidos através da pesca, poluição, doenças, espécies invasivas, e branquemaneto de coral devido à mudança climática.



“Estamos tentando navegar em águas desconhecidas e turbulentas com um velho e defeituoso compasso economico e isso estava afetando nossa habilidade de tentar criar uma economia sustentável em harmonia com a natureza,” Sukhdev disse.



A Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade






Exit mobile version