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O Brasil estabelece enorme fundo de preservação da Amazônia

O Brasil estabelece enorme fundo de preservação da Amazônia

O Brasil estabelece enorme fundo de preservação da Amazônia
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
20 de Junho, 2008





O banco de desenvolvimento de estado do Brasil anunciou que irá estabelecer um fundo para coletar doações internacionais para as iniciativas de preservação da Amazônia, relata Reuters.



Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), contou a repórteres que a primeira contribuição virá do governo Noruegano. Em Janeiro, a Noruega disse que iria contribuir com $500 milhões por ano para diminuir o desflorestamento global.



Coutinho disse que a Noruega pode prometer até $200 milhões na primeira doação ao fundo.



Em fevereiro o governo brasileiro disse que procuraria até $1 bilhão por ano em doações dos governos de países industrializados e fontes de corporações. No momento o governo brasileiro disse que os contribuintes não serão elegíveis para os créditos de carbono que podem ser gerados “evitando” o desflorestamento sob um mecanismo — conhecido como REDD — ratificado nas conversas climáticas em Bali em Dezembro passado.



As árvores da Floresta Amazônica estocam 90-140 bilhões de toneladas métricas de carbono, de acordo com cálculos de cientistas, mas o desflorestamento é responsável por cerca de 70 por cento das emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Essas emissões primariamente resultam da conversão da floresta para a expansão agrícola — notavelmente para produção de carne e soja — na Amazônia.



Daniel Nepstad, um pesquisador do Instituto de Pesquisa Woods Hole, estima que o custo de redução do desflorestamento na Amazônia Brasileira para quase zero dentro de uma década seria de $100 milhões a $600 millhões por ano sob um programa envolvendo de créditos de carbono para a conservação da floresta (REDD). Tasso Azevedo, diretor de serviços silvícolas do Brasil, estima que o país precisa de cerca de $2 bilhões anualmente para acabar com o desflorestamento ilegal na Amazônia. É incerto se estimativa de Azevedo conta para a renda gerada sob a estrutura do REDD.






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