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Uma proibição global dos biocombustíveis conduziria ao declínio imediato nos preços dos alimentos

Uma proibição global dos biocombustíveis conduziria ao declínio imediato nos preços dos alimentos

Uma proibição global dos biocombustíveis conduziria ao declínio imediato nos preços dos alimentos
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
28 de Maio, 2008





Uma moratória global nos combustíveis produzidos de colheitas de alimentos resultaria em um declínio significativo no preço do milho, açucar, mandioca e trigo em 2010, de acordo com um testemunho antes do Comitê do Senado dos Estados Unidos sobr a Segurança da Pátria e Casos Governamentais pelo Testemunho de Mark W. Rosegrant do Instituto de Pesquisas Internacional de Políticas de Alimentos (IFPRI).

Com os preços dos alimentos crescendo conforme mais aflue a demanda, as políticas equivocadas do governo, e colheitas mais fracas do que se previa, o IFPRI analisou o impacto de congelar ou eliminar a produção de biocombustíveis das colheitas de alimentos. O grupo descobriu que segurar a produção de biocombustíveis nos níveis de 2007 iria resultar em um decréscimo de 6 por cento no preços do milho até 2010 e 14 por cento eté 2015. As reduções de preços seriam esperadas para colheitas de óleo (2 por ento), mandioca (2 por cento), trigo (2 por cento), e açucar (1 por cento) até 2010.

Uma moratória global na prdrução de biocombustiveis baseado em colheitas resultaria em melhores declínio de preços nas colheitas de alimentos: 20 por cento para o milho, 14 por cento para a mandioca, 11 por cento para o açucar, e 8 por cento para o trigo até 2010.





Mudança nos preços de colheitas selecionadas se a demanda por biocombustíveis para todas as colheitas for de (1) fixado nos níveis de 2007 e (2) eliminados após 2007

Rosegrant disse que enquanto a remoção dos mandatos e subsidios para o etanol e biodiesel nos Estados Unidos e Europa levaria a menores preços dos alimentos a curto prazo, melhorando a produtividade agrícola, infraestrutura e políticas de alimentos, nos países em desenvolvimento teriam ótimos efeitos nos preços dos alimentos a longo prazo. Ótimos investimentos em pesquisas agrícolas e desenvolvimento também ajudarão a melhorar a segurança do alimento e o bem estar dos mais pobres do mundo e as populações mais vulneráveis.

Os preços dos alimentos saltaram 40 por cento em 2007 e ficou ainda maior no início de 2008. Desde Janeiro de 2006, a média mundial do preço do arroz tem aumentado em 217 por cento, o trigo em 136 por cento, milho em 125 por cento e soja em 107 por cento.

Os preços dos fertilizantes também aumentaram muito, com os preços do fosfato de diamonio aumentado em 200 por cento em 2007 e o dobro de potássio.

Os preços mais altos levaram a motins em duzias de países. As respostas dos governos tem sido misturadas; alguns tem implementado políticas — incluindo a proibição das exportações — que agravam a crise, encorajando o armazenamento de alimentos. O Programa Mundial de Alimentos disse que precisa de mais dinheiro para manter os esforços de distribuição de alimentos.

Preços de Biocombustíveis e Grãos: Impactos e Respostas Políticas. Testemunho de Mark W. Rosegrant antes do Comitê do Senado Americano sobre a Segurança da Pátria e Casos Governamentais 07 de Maio, 2008


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