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Ministra do Meio Ambiente do Brasil renuncia após perder briga na Amazônia

Ministra do Meio Ambiente do Brasil renuncia após perder briga na Amazônia

Ministra do Meio Ambiente do Brasil renuncia após perder briga na Amazônia
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
28 de Maio, 2008





Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente do Brasil, renunciou Terça-Feira após perder várias batalhas chaves em sua luta para acabar com a destruição da Floresta Amazônica.

Silva, que antes foi uma seringueira e famosa ambientalista, esteve frequentemente em atritos com interesses de desenvolvimento, incluindo poderosos fazendeiros e rancheiros que estão procurando transformar a Amazonia na horta do Brasil. Ela se opôs a diversos projetos de infraestruturaseveral infrastructure que iriam aumentar o desflorestamento na região Amzônica.



Grupos ambientais dizem que a renúncia da ministra poderia ser um retrocesso dos esforços do Brasil em proteger a Amazonia.



“Sua renúncia é um desastre para a administração de Lula. Se o governo tinha qualquer credibilidade global em questões ambientais, foi por causa da ministra Marina,” Jose Maria Cardoso da Silva, vice presidente da Conservação Internacional-América do Sul, contou Reuters.


“O Brasil está perdendo a única voz no governo que falava pelo meio ambiente,” Sergio Leitao, diretor de políticas publicas do Greenpeace no Brasil, disse à Associated Press. “A ministra está renunciando devido à pressão insuportável que recaiu sobre ela por ter tomado medidas contra o desflorestamento.”



Silva disse que sua decisão foi baseada ” nas dificuldades que eu estive enfrentando ao tentar dar prosseguimento a agenda ambiental federal,” de acordo com a Agencia Brasil.



O Presidente do Brasil Luiz Inacio da Silva escolheu Carlos Minc, Secretário do Meio Ambiente do estado do Rio de Janeiro e fundador do Partido verde do Brasil, para ser o novo Ministro do Meio Ambiente, de acordo com a Agencia Brasil.



No segundos semestre de 2007, o Brasil viu um salto dramático do desflorestamento seguido de um declínio de três anos de desmatamento da floresta. Oa analistas têm ligado o aumento dos preços dos grãos, que incentivam a conversão de pastos para gado em cana de açucar e soja. Então so fazendeiros adentram as florestas para desmatar mais terras para novos pastos.






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