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A empresa de investimentos de Al Gore aposta que a conservação da floresta úmida será rentável

A empresa de investimentos de Al Gore aposta que a conservação das floresta úmida será rentável

A empresa de investimentos de Al Gore aposta que a conservação da floresta úmida será rentável
Rhett Butler, mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
28 de Maio, 2008





A empresa de investimentos de Al Gore sinalizou um interesse no mercado emergente para os serviços do ecossistema tomando uma posição de equidade em uma companhia financeira inovadora australiana.



Na terça-feira a Geração de Investimento de Gerência baseada em Londres anunciou uma estaca de minoria na New Forests Pty Limited sediada em Sydney, uma empresa que se especializa em modelos de negócios que entregam retornos de mercados ambientais tais como carbono, biodiversidade e água. Al Gore é o presidente da Geração de Investimento de Gerência.



“Nós vemos grandes oportunidades tanto para nós mesmos como para a New Forests nesse investimento,” disse David Blood, Parceiro Gerente da Generação de Investimento de Gerência. “A New Forests está criando no IP substancial e conhecimentos nessa área de grande crescimento, e estamos interessados em apoiar o sucesso desse modelo de negócio.”


“Estamos animados para receber a Geração de Investimento de Gerência e continuar a construir o crescimento da New Forests,” disse David Brand, Diretor de Controle da New Forests. “Nós vemos tremendas oportunidades para o crescimento. Essa nova parceria nos permitirá manter nossa posição nesses mercados emergentes e continuar a construir um negócio global.”



A New Forests tem se diferenciado nos meses recentes com investimentos em um banco de esquema de conservação da vida selvagem na ilha de Bornéo e um acordo de conservação de carbono na floresta úmida em Nova Guiná. Ambos os investimentos são baseados na idéia de que os serviços do ecossistema serão cada vez mais valorizados pelos mercados financeiros.



No passado diversas empresas financeiras anunciaram acordos similares.



Em Fevereiro, Merrill Lynch disse que seria um investimento de $9 milhões durante quatro anos para proteger a floresta úmida ameaçada na Província de Aceh na Indonesia. A giante financeira espera ter retornos vendendo créditos de carbono gerados pela preservação da floresta. Enquanto tais créditos ainda não são reconhecidos sob o Protocolo de Kyoto, os delegados reunidos nas discussões climáticas em Bali em Dezembro passado sinalizaram que a silvicultura teria um papel nos futuros esquemas de abrandamento das emissões. Enquanto isso os créditos poderiam ser vendidos em mercados voluntários. O acordo, mediado pela Conservação de Carbono baseada na Austrália, poderia gerar até $432 milhões em financiamento de carbono nos próximos 30 anos.



Em um movimento similar, a Canopy Capital baseada em Londres anunciou em Março que tinha adquirido os direitos dos serviços ambientais gerados por uma reserva florestal de 371.000-hectares na Guyana. O precedente acordo efetivamente habilita a Canopy Capital a lucrar com os serviços gerados pela floresta úmida viva — incluindo a geração de chuvas, regulação do clima, manutanção da biodiversidade e estoque de água — quando e se os serviços são compensados pelos mercados.



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