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Por que a Europa atacou a iniciativa do REDD para os créditos de carbono das florestas

Por que a Europa torpedoed the REDD forests-for carbon credits initiative

Why Europe atacou a iniciativa do REDD para os créditos de carbono das florestas
Rhett A. Butler, mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
5 de Março, 2008





A Redução as emissões do desflorestamento e da degradação (REDD) tem sido largamente louvada como um mecanismo que poderia financiar os esforços para a conservação da floresta e o alívio da pobreza enquanto luta contra a mudança climática. Em dezembro no encontro das Nações Unidas sobre mudanças climáticas em Bali, os delegados concordaram em incluir a REDD em futuras discussões em um novo tratado dado ao aquecimento global — um movimento que poderia eventualmente liderar à transferência de bilhões de dólares dos países industrializados para nações tropicais com o propósito de diminuir as emissões de gases de efeito estufa, reduzindo as taxas de desflorestamento. Os conservacionistas e cientistas aplaudiram a decisão.

Contudo quando a Comissão Européia se reuniu em janeiro, ela propôs excluir os créditos florestais do Esquema de Comércio de Emissão da União Européia — o maior mercado de carbono do mundo — até 2020. A decisão veio como uma dura confrontação com a realidade para os proponentes da REDD que tem dirigido uma onda de sustentação apoiada no movimento pela formação da Coalizão das Nações de Florestas Úmidas — um grupode defesa para os países tropicais — em 2005.

A União Européia tomou essa decisão baseada nas preocupações que créditos “fáceis” da REDD iriam minar os esforços para reduzir suas próprias emissões industriais. Ela temeu que os créditos do desflorestamento, que anualmente contam aproximadamente 5-6 gigatoneladas ou 20 por cento de emissões de dióxido de carbono, inundariam o mercado emergente de carbono. Ou, como um artigo publicado essa semana na Nature afirma, “que um infinito fluxo de créditos de desflorestamento irá simplesmente permitir empresas no mundo desenvolvido a pagar um pouco a mais e a passarem os custos aos consumidores sem mudarem suas políticas.”

“Nós queremos ver reais reduções de emissões de carbono na Europa,” Artur Runge-Metzger, líder da Comissão Européia de Clima, Ozonio e Energia, disse a Nature.

Ainda sim defensores da REDD estão esperançosos. Semana passada uma discussão de mesa redonda se reuniu pelos Parceiros que Evitam o Desflorestamento, um grupo político da REDD, uma longa escala de interesses concordaram em começar a formar um caminho para a REDD nas dixussões políticas de mudança climática nos Estados Unidos. Ao memso tempo existem indicações que um mercado para créditos de carbono já está se formando — mês passado a província Indonésia de Aceh assinou um acordo para proteger as florestas de Ulu Massen em troca de 100 milhões de toneladas de créditos de carbono no mercado voluntário. Alguns outros acordos na região bem como a Amazonia são também relatados respectivamente em trabalhos.



Não obstante, até os créditos de carbono serem comercializados nos mercados legalmente obrigatórios, eles estarão limitados ao mercado voluntário onde eles vêem preços substancialmente menores que os créditos convecionais de carbono. Creditos nos mercados voluntários de Troca de Clima de Chicago (CCX) atualmente comercilaiza com desconto de 80-90 por cento nas permissões da União Européia (EUA) que fecharam na quarta-feira em €21.40 ($32.53).

Jeff Tollefson (2008). Salvem as árvores. Natureza Vol 452 | 6 de Março de 2008


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