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O povo de Bornéo

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O Povo de Bornéo
Por Rhett A. Butler




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O POVO DE BORNÉO

Borneo é abrigo de quase 18 milhoes de pessoas, dobrando desde 1980. Bornéo, como a Nova Guiné, tem a muito tempo tido duas populações muito distintas: grupos baixos de povoados, grupos altamente tribalizados no inacessível interior e relativamente populações agrícolas densas ao longo da costa e nas zonas baixas sujeitas a inundações de grandes rios. Os povos do interior (Dayaks) foram primariamente caçadores- coletores com deslocamento de cultivo, falavam um número de linguas tribais, e praticavam em sua maioria religiões animistas. Em contraste, as populações litorâneas contavam fortemente com o comércio oceânico, cultivo de arroz e pesca, falavam dialetos regionais de Malaio, e foram predominantemente Muslim. A população costeira Malaia dominavam (como fazem ainda hoje) politicamente e militarmente a população tribal do interior, que foi caracterizada por constante guerra do clã.

Quando os holandeses chegaram em Bornéo eles encorajaram os missionários a converter os Dayaks internos, um termo que se refere à população indígena agrícola de Bornéo, não uma tribo distinta. Os holandeses teve consideravelmente menos sucesso fazendo estradas com o litorâneos. Tinha havido por muito tempo uma animosidade entre as populações do interior e os litorâneos, e além disso a religião organizada apenas aumentou o conflito. Após a independência, o influxo de transimigrantes e madeireiros apenas piorou as relações entre os grandes Dayaks cristãos e Mulçumanos.



Hoje aproximadamente dois terços da população de Borné é Mulçumana, enquanto 30 por cento são indígenas não mulçumanos. Poucas tribos nômades existem na ilha.

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O relato da “Ilha de Tesouro em Risco” da WWF revisa os principais grupos de Borneo, incluindo os sete principais grupos Dayak: os Iban (antes conhecidos como Dayak do mar); os Bidayuh (Dayak da terra); o grupo Kayan-Kenyah; os Maloh; os Barito; o grupo Kelabit-Lun Bawang; e os Dusun-Kadazan-Murut.

Penan
Os Penan são o grupo de caçadores-coletores que vivem nas florestas úmidas de Bornéo. Sua origem e história são pobremente conhecidas e hoje são provavelmente menos de 10.000 Penan. Sellato (1994) relata que menor de 4 por cento desses são ainda inteiramente nômades. Os Penan nômades são altamente dependentes da palma de sago e varrão selvagem para a subsistencia.



No final dos anos 80 os Penan, junto com outros grupos, foram manchetes internacionais quando bloquearam estradas em mais de 20 locais de extração de madeira em Sarawak. Os bloqueios foram restabelicos no fim dos anos 90.

REFERÊNCIAS  

  • WWF Alemanha, Bornéo: A Ilha do Tesouro em Risco, Junho de 2005 [pdf, 773 KB]
  • Sellato B.: Nomads of the Borneo Rainforest; Imprensa da Universidade do Havai, Honolulu, 1994
  • mongabay.com
  • Copyright Rhett Butler 2007

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