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Fotos: Gigantes criaturas do mar descobertas na Antartida

Fotos: Gigantes criaturas do mar descobertas na Antartida

Fotos: Gigantes criaturas do mar descobertas na Antartida
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
21 de Março de 2008






Uma pesquisa de oito semanas nas águas antarticas da Nova Zelândia acabou revelando criaturas gigantes incluindo água viva com 12 pés de tentáculos e estrelas do mar de 2-pés de extensão, bem como oito espécies de moluscos nunca antes vistas, relata a Imprensa Associada (A.P.).



As estruturas de eixo que parecem com tulipas de vidros são na verdade animais conhecidos como tunicados. Eles são os antigos colonizadores de áreas recentemente perturbadas pelo derretimento dos ice-bergs. Elas filtram particulas de alimentos da água bombeando-a através de uma estrutura interna e o eixo é suportado pela pressão hidrostatica criada pelos seus bombeamentos. As estrelas de penas (crinoids), pepinos do mar (holothurians) e outras espécies de tunicados tem usado os tunicados para ganhar altura para dar uma vantagem na intercepção de partículad de alimentos da água antes que alcance o solo oceânico. A superficie do sedimento é coberta com uma massa de tubos, provavelmente de pequenos vermes polycheate. 220 metros do litoral do continente. Cortesia de imagem do Censo da Vida Marinha Antartica.




Sadie Mills, à esquerda, e Niki Davey segurando gigantes estrelas do mar Macroptychaster (peise do amr) medindo até 2 pés nas águas Antárticas. Foto por John Mitchell.




Um tipo de tunicado da rede de neuston. Foto: S. Schiaparelli


“O gigantismo é muito comum nas águas antárticas — nós coletamos grandes minhocas, gigantes crustáveos e aranhas do mar do tamanho de pratos de jantar.” disse Dr Martin Riddle, líder da expedição Aurora Australis uma das 11 viagens que são parte do programa anual Internacional Polar, um censo de vida no gelado oceano do sul. A expedição da Nova Zelândia ao mar de Ross foi empreendida no Rio Tangaroa.



O grande tamanho das espécies polares podem ser ligadas à altas temperaturas, um número limitado de predadores, baixos níveis de oxigênio, e longevidade, Dr. Don Robertson, um cientista dos oceanos com o Intituto Nacional de Pesquisa de Água e Atmosférica da Nova Zelândia (NIWA), contou a A.P.

No total, a viagem RV Tangaroa coletou algumas 30.000 espécies, centenas das quais podem ser novas para a ciência.



Entre as criaturas “recuperadas e identificadas” incluem 88 peixes, 8 espécies do calamar e 18 de polvos.



A expedição ainda apontou dados para coletar informações para estabelecer marcas de nível para determinar o impacto da mudança climática na Antartica.



“Essa pesquisa estabelece um ponto de referencia para monitorar o impacto da mudança ambiental nas águas da Antartica. Por exemplpo, acidificação do oceano, causada o aumento dos níveis do dióxido de carbono na atmosfera, tornará mais dificil para os orgnismos marinhos crescerem e sustentar esqueletos de carbonato de cálcio,” explicou Riddle. “É previsto que os primeiro efeitos disso serão vistos nas águas profundas e geladas da Antartida. Nossos resultados fornecem uma forte marca de nível para testar essas previsões.”



“Esta pesquisa irá ajudar cientistas a entender como as comunidades se adaptaram ao ambiente único da Antartida,” Dr Graham Hosie, Projetista líder do Censo Marinho Colaborativo do Leste da Antartida (CEAMARC). “Nosso trabalho também tem aplicações mais amplas, por exemplo entender a composição e estrutura da comunidade de peixes e particularmente importante para explicar os impactos comerciais.”


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