Fundo de Biochar para lutar contra a fome, pobreza de energia, desflorestamento, e aquecimento global
A revolução do biochar começa
Fundos de Biochar para lutar contra a fome, a pobreza de energia, o desflorestamento e o aquecimento global
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
10 de Março, 2008
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Biopact, um importante web site de bioenergia, anunciou a criação de um “Fundo de Biochar” para ajudar agricultores pobres a melhorar sua qualidade de vida sem danificar o meio ambiente.
Biochar — uma técnica agrícola que adiciona carvão obtido através de pirólise da biomassa aos solos pobres e ácidos — tem sido granizado como uma maneira de sequeestrar simultaneamente o carbono atmosférico e melhorar a fertilidade do solo. Intensificando a produtividade agrícola, o biochar poderia ajudar a reduzir a necessidade de desmatar as florestas e ecossistemas das colheitas enquanto oferece aos agricultores renda diversificada através dos créditos de carbono.
“Melhorando o acesso às entradas de exploração agrícola, conhecimentos e mercados de saída, o Fundo de Biochar ajuda os mais pobres dos pobres e reduz a fome temporariamente,” explicou uma indicação da Biopact. “Para consolidar os resultados, os solos pobres em nutrientes e ácidos são curados com o biochar. As comunidades agrícolas são então conectadas aos mercados de carbono para serem compensados por seus esforços de estoques de carbono. Os solos saudáveis e férteis fazem uso de entradas modernas de valor. Em uma fase posterior as comunidades rurais são assistidas na produção do biochar em unidades eficientes da pirólise em micro escala que simultaneamente gera eletricidade.”
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O Biopact caracteriza seu Fundo de Biochar como “uma pequena organização social de lucro visada em repensadas maneiras de aboradar as questões interrelacionadas com a fome, desflorestamento, pobreza de energia e mudança climática.” O fundo irá inicialmente se centrar nas comunidades rurais das fronteiras da floresta na Bacia do Congo com os países da República Democrática do Congo, A República Central Africana, a Republica do Congo, a Guiné Equatorial, Gabon e Camarões.
Até o final do ano, o Fundo Biochar espera começar experimentações de praticabildiade em dois sites contrastantes. Se bem sucedido, o sistema será expandido para outras áreas.
“Isso é possível porque se financia e é relativamente fácil de implementar até mesmo pelos agricultores mais pobres,” disse o Biopact. “Os benefícios em potencial de nossa escala de intervenção variam em relação do local – a segurança melhorada do alimento e acesso aos serviços modernos de energia – ao global – desflorestamento reduzido e emissões associadas.”