Sistema de Clima que aproxima 9 pontos críticos de derrubada
Sistema de clima que aproxima 9 pontos críticos de derrubada
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
26/03/2008
A Terra está se aproximando e podem passar por nove críticos pontos climpaticos este século, de acordo com pesquisa publicada essa semana em Procedimentos da Academia Nacional de Ciencia (PNAS).
O trabalho, apresentado num workshop em Outrubro de 2005 sobre o clima por cientistas da Embaixada Britânica em Berlin, Alemanha bem como uma revisão de outra pesquisa, considerando o derretimento dos gelo Ártico e na Groelândia como os ‘elementos críticos’ mais sensíveis com a menor incerteza. Os pesquisadores invetaram o termo ‘elementos críticos’ para descrever aqueles componentes so sistema climático que estão em risco de passar do ponto crítico.
“A sociedade não deve ser iludida em uma falsa sensação de segurança por projeções suaves das mudanças globais,” disse o autor líder Tim Lenton, um professor da Universidade de East Anglia. “Nossas descobertas sugerem que uma variedade de elementos críticos poderiam alcançar seus pontos de derrubada dentro desse século sob a indução humana de mudança climática. As maiores ameaças são o derretimento de gelos no Ártico e na Groelândia, e pelo menos cinco outros elementos poderiam nos surpreender exibindo pontos críticos.”
Os autores propoem estabelecer sistemas de advertencia para detectar a proximidade de certos pontos críticos.
Uma nova nota do Intituto de Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, uma instituição envolvida na pesquisa, lista os nove elementos críticos como:
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Derretimento de gelo da Groelândia – Aquecimento sob as camadas de gelo aceleram a perda de gelo das geleiras e abaixa a altitude do gelo na periferia, o que depois aumenta a temperatura da superfície e ablação. O ponto crítico exato para a desintegração da camada de gelo é desconhecido, já que modelos atuais não conseguem captar de forma precisa os processos de deglaciação dinâmica observados. Mas em um caso pior o aquecimento local de mais de três graus Celsius poderia fazer dentro de 300 anos. Isso resultaria em um aumento do nivel do mar em até sete metros. (mais de 300 anos para chegar a uma transição tão grande)
O gelo do mar Árctico – Conforme o gelo do mar derrete, ele expõe uma superficie do mar muito mais escura, que absorve mais radiação que o mar mais claro por isso o aquecimento acaba se amplificando. Isso causa mais derretimento rápido no verão e decresce a formação de gelo no inverno. Nos últimos 16 anos a cobertura de gelo durante o verão tem declinado notavelmente. O aquecimento global no meio de seu ponto crítico pode estar entre 0.5 a 2 graus Celsius, mas poderia já tê-lo passado. Um modelo mostra uma transição não linera para um estado estável potencial sem gelo no mar ártico durante o verão dentro de poucas décadas. (aproximadamente 10 anos)
Elementos críticos sensivelmente intermediários, grande incerteza:
Camada de Gelo do Oeste Antárctico – Medidas de gravidade recentes sugerem que a camada de gelo está perdendo massa. Desde que a maioria das camadas de gelo estão presas abaixo do nivel do mar a intrusão da água do oceano poderia desestabiliza-las. O ponto crítico poderia ser alcançado com um aquecimento local de cinco ou oito graus no verão. Um cenário ainda pior mostra a camada de gelo em colapso dentro de 300 anos, possivelmente aumentando o nivel do mar em cinco metros. (mais de 300 anos)
Floresta Boreal – As florestas do norte exibem uma interação complexa entre fisiologia, susbsolo congelado e fogo. Um aquecimento médio global de três a cinco graus Celsius poderia levar a doenças das plantas em larga escala nas florestas boreal dentro de 50 anos. Sob mudança climática as árvores seriam expostas ao crescente stress das águas e o pico do calor do verão e seriam mais vulneráveis à doenças. Espécies de árvores temperadas permanecerão excluidas devido ao dano do congelamento em invernos ainda rigorosos. (aproximadamente 50 anos)
Floresta Amazonica – Aquecimento global e desflorestamente provavelmente irão reduzir as chuvas na região em até 30 por cento. O alongamento da estaçãos eca, e aumentos nas temperaturas de verão tornaria dificil para a floresta se reestabelecer. Projetos de modelos de doenças das plantas da Floresta Amazonica para ocorrer sob três a quatro graus Celsius de aquecimento global dentro de cinquenta anos. Até mesmo a mudança do uso do solo sozinha poderia potentialmente trazer a cobertura florestal a um ponto critico inicial. (aproximadamente 50 anos)
El Niño Oscilação do Sul (ENSO) – A variabilidade da atmosfera desse oceano é controlada pela estratificação da água em diferentes temperaturas no Oceano Pacifico e a temperatura gradiente através do Equador. Durante os globais três graus de aquecimento, Pliocene ENSO pode ter sido suprimido em favor das persistentes condições do El Niño ou La Niña. Em resposta a um clima aquecido estabilizado, os modelos mais realistas simulam amplitude aumentada do El Niño sem nenhuma mudança na frequenia. (aproximadamente 100 anos)
Sahara/Sahel- e monções do Oeste da Áfric – A quantidade de chuvas é estreitamente relacionada ao clima da vegetação e ás temperaturas da superfície do mar do Oceano Atlantico. O efeito estufa é esperado que aumenta as chuvas em Sahel. Mas um aquecimento médio global de três a cinco graus Celsius poderia causar um colapso nas monções do Oeste da África. Isso poderia levar tanto à seca de Sahel ou à umidificação devido ao fluxo aumento do Oeste. Um terceiro cenário mostra uma possivel duplicação de anos de seca no final do século. (aproximadamente 10 anos)
Monções de verão indianas – A circulação de monção é causada por uma pressão da terra no oceano. O aquecimento pelo efeito estufa tende a fortalecer a monçaõ desde que o ar quente possa carregar mais água. A poluição do ar e o uso da terra que aumenta a reflexão da luz solar tende a enfraquecê-la. A monção indiana de verão poderia se tornar errática e no pior caso começar a mudar caoticamente entre uma fase ativa e uma fase fraca dentro de poucos anos. (aproximadamente 1 ano)
Elementos críticos sensíveis, incerteza intermediária:
Circulação termohalina atlantica – A circulação das correntes do amr no Oceano Atlantico é conduzida pela água do mar que flui pra o Norte do Atlantico, esfria-se e afunda em altas latitudes. Se o fluxo de água doce aumenta, e.g. dos rios ou do derretimento glacial, ou a água do mar é aquecida, sua densidade decresceria. Um aquecimento médio global de três a cinc Celsius empurraria o elemento passado o ponto crítico então a formação de águas profundas cessariam. Sob essas condições de corrente do Atlantico Norte seriam interrompidas, o nicel do mar no Atlantico Norte aumentaria e a chuva tropical se deslocaria. (aproximadamente 100 anos)