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República Democrática do Congo tem grande potencial para biocombustíveis diz oficial das Nações Unidas

República Democrática do Congo tem grande potencial para biocombustíveis diz oficial das Nações Unidas

República Democrática do Congo tem grande potencial para biocombustíveis diz oficial das Nações Unidas
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
26/03/2008





Um economista das Nações Unidas está vendendo o potencial da República Democrática do Congo para a produçaõ de biocombustíveis industriais, relata Reuters.

Em uma entrevista por telefone, o Dr Schmidhuber disse que o país poderia devotar milhões de acres para as palmeiras de óleo, soja, e outros estoques de combustiveis biológicos.

“A RDC e muitos dos países africanos tem um enorme potencial agri-ecológico,” Schmidhuber diz. “Eles têm potencial para produção para mais do que a (açucar) cana: palmeira de óleo, milho, jatropha, mandioca e até mesmo soja — o que for apropriado para as condições tropicais e de terras altas.”

Schmidhuber diz diferente dos paises tropicasi, as preocupações ambientais seriam menos que uma questão na República Democrática do Congo (RDC) já que grandes áreas de teras aráveis ficam fora das zonas florestais.


“A percepção normal éq ue os biocombustíveis destroem o meio ambiente, particularmente as palmeiras de óleo eexistentes nas floresta úmidas, mas esse nao tem que ser o caso,” disse Schmidhuber.

O economista também observou que a produção de energia não precisa vir a custo da produção e alimentos desde que o abandono e a falta de esstabilidade rurais tem conspirado para segurar a produtividade agrícola no país.

Os comentários de Schmidhuber vieram menos de um mês depois do estudo do Instituto de Pesquisas Woods Hole ter mostrado que o Congo tem o potencial para converter 1.015 milhões de km quadrados da floresta em agricultura industrial, incluindo 778.000 km quadrados para plantações de palmeiras de óleo.

Investidores já estão mostrando interesse na República Democratica do Congo para as palmeiras de óleo. Em Outubro de 2007, uma empresa chinesa assinou um contrato de bilhões de dólares para desenvolver mais de 3 milhões de hectares da RDC para plantações de palmeiras de óleo. Ainda, análises do emergente mercado de compensações de carbono através da conservação da floresta, — aprovou no encontro das Nações Unidas em Bali sobre as mudanças climaticas no mês passado — sugere que em um preço de $3.33 por tonelada, o carbono possa ter a oportunidade de custo para a conversão para palmeira de óleo. Tal como, o desenvolvimento de energia pode ser melhor apropriado para areas nao florestais, enquanto as florestas são preservadas para valores de carbono e outros serviços do ecossistema.



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