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Países ricos crescem as custas ecológicas de países pobres

Países ricos crescem as custas ecológicas dos países pobres

Países ricos crescem as custas ecológicas de países pobres
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
24/03/2008





Os custos da degradação ambiental causada por países ricos estão caindo desproporcionalmente nos países mais pobres do mundo, relata uma análise publicada no jornal Processos da Academia Nacional de Ciências.



Registrando os custos ambientais das mudanças climáticas, esgotamento do ozônio estratosférico, a intensificação da agricultura e expansão, desflorestamento, pesca predatória, e conversão de mangezais pelas atividades humanas entre 1961-2000, Pesquisadores da Universidade da California Berkeley liderados cientista do Laboratório Pacific Ecoinformatics Dr. Thara Srinivasan, descobriram índices de danos totais de até $47 trilhões em valor atual liquido. Mais importante,Srinivasan e seus colegas mostram que os danos ambientais como mudança climática e esgotamento de ozônio tem sido “opressivamente levado” pelas emissões de nações de rendas média e altas, mas os impactos são desproporcionalmente suportados pelas nações de baixa renda.



Cortesia de imagem da U. Thara Srinivasan

“A nosso conhecimento, nosso estudo é o primeiro a realmente examinar onde as pegadas ecológicas das nações estão caindo, e é um contraste interessante às riquezas das nações. Nós descobrimos que as pegadas das nações ricas pisa pesadamente nos países pobres. Para a mudança climática e o esgotamento de ozônio, os danos para os países de baixa renda tem sido opressivamente levado pelas emissões das nações de rendas média a alta. Nós também vemos um padrão para a pesca predatória — mariscos derivados de estoques quase esgotados de peixes em países de baixa renda ultimamenten acabam nos pratos de consumidores de países ricos. Um situação parecida existe para a conversão dos manguezais em explorações agrícolas de camarões, com as nações ricas consumindo o camarão e os países de baixa renda perdendo proteção valiosa contra tempestades.”



Lembrando que a ‘dívida ecologica’ dos países de baixa renda geralmente atinge uma carga financeira maior que suas dívidas externas, os autores argumentam que os custos ecológicos deveriam ser levados em maior consideração para avaliação do crescimento economico.



“Em um mundo cada vez mais conectado ecologicamente e economicamente, nossas analises são assim uma etapa adiantada em direção a questões relacionadas a responsabilidade ambiental, desenvolvimento, e globalização de acordo com os custos ecológicos,” escrevem os autores. “Com a pressão nos serviços de ecossitema que é esperada para se intesificar nos próximos cinquenta anos, a estrutura e os resultados descritos aqui podem contribuir para uma discussão emergente da distribuição dos impactos ecológicos, e o relacionamento dessas questões com as responsabilidades e dívidas entre as nações.”






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