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Os impostos sobre o carbono faria a China mais verde e reduziria os riscos do aquecimento

Os impostos sobre o carbono faria a China mais verde e reduziria os riscos do aquecimento

Os impostos sobre o carbono faria a China mais verde e reduziria os riscos do aquecimento
Rhett Butler, mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
26/03/2008





Conduzidas pelo impulso economico e a rapida urbanização, as emissões de dióxido de carbono da China estão aumentando. Ao mesmo tempo, as previsões sugerem que a mudança climática terá um imenso impacto no país, com o aumento do nivel do mar projetado nos pântanos e inundando áreas industriais e precipitações diminuidas reduzindo a as colheitas. Dado esse panorama, um novo trabalho político publicado em Science argumenta que a China precisará embarcar em um trajeto mais limpo para crescer, um que seja menos dependente do carvão. Os autores dizem que a assistência internacional na forma de financiamentos de carbono poderia ajudar a persuadir os lideres chineses a mudarem em direção a tecnologias de energia a favor do meio ambiente.



A China, que atualmente traz duas fabricas de carvão adicionais à grade de energia elétrica a cada semana, é agora o maior emissor de dióxido de carbono, ultrapassando os Estados Unidos em 2006 ou 2007. Suas emissões são esperadas a crescer, apesar das melhorias na eficiencia do carbono, por pelo menos as próximas duas décadas conforme suas populações rurais continuem a migrar para cidades e do aumento da demanda por combustiveis por parte da classe média para seus carros, uma melhor dieta, e um estilo de vida cada vez mais ocidental.



Investindo numa China mais verde



Nina Zeng da Universidade de Maryland e coleagas escrevem que os investimentos em convervação de energia e eficiencia terão o mais imediato impacto nas impressões de redução de carbono da China, mas os projetistas precisarão superar preferencias locais para minimizar custos de construção, apesar de economias a longo prazo de edificios mais eficientes.




Shanghai

“Porque a infraestrutura tem uma longa vida é muito mais eficiente em relação a custos projetar e construir do chão para cima um pouco do que se adaptará mais tarde,” escrevem os autores. “Muitas
medidas de economia de energia podem ser alamente eficientes, e economias a longo prazo podem substancialmente compensar o investimento inicial. No entanto, tais medidas são frequentemente não implementadas por causa das barreiras institucionais e de mercado. Por exemplo, quando oferecida a chance de pagar uma pequena porcentagem extra pela construção de energia eficiente, os proprietários do novo predio frequentemente rejeitam, por causa da carga em seus orçamentos e da incerteza sobre as economias futuras.”



Zeng e colegas argumentam que investimento internacional de fundos de carbono deveriam “subvencionar empréstimos com juros reduzidos para construção de prédios com energia eficiente ou pagar pela transferencia da tecnologia,” enquanto “pesquisa e desenvolvimento em tecnologia, tal como energia renovável, energia eficiente, e sequesto de carbono, nos países desenvolvidos poderiam ser conduzidos em colaboração com parceiros chineses, assim essas tecnologias poderiam ser implementadas o mais breve possível.”



Iniciativas chinesas para uma China mais verde



O movimento em direção a uma China mais verde deve também vir de dentro, dizem os autores. Zeng e colegas escrevem que os planejadores da cidade deveriam focar em desenvolver transportes públicos mais eficientes e encorajar o uso de bicicletas ao invés de veículos particulares.



Quando o assunto é o carvão — abundante na China, e alta fonte de emissão de energia — os líderes políticos chineses podem executar novas fabricas de carvão implementando incentivos voluntários de carbono como impostos de carbono que poderia se usado para “financiar pesquisas em energia eficiente, energia renovável, sequestro de carbono, e projetos urbanos prudentes.”



“Tais esforços voluntários protegeriam a segurança energética da China, criaria carreiras em massa para os cidadãos jovens e instruídos, e também ganham o capital político nas negociações polítcas internacionais do clima,” eles escrevem.



“Apesar do surgimento recente da atenção do problema de mudança climática, sua enorme escala e urgência são frequentemente subestimadas. O desafio chinês é discutivelmente o mais dificil, e o carvão está liderando o ranking principal. Se a China pode enfrentar o desafio e aproveitar as oportunidades com a ajuda da comunidade internac, ela poderia conduzir o mundo no desenvolvimento sustentável no século 21,” os autores concluem.




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