O maior corpo de geólogos emite aviso sobre o aquecimento global
O maior corpo de geólogos emite aviso sobre o aquecimento global
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
24/03/2008
Uma indicação recentemente liberada pela maior sociedade científica de cientistas da Terra e do espaço–a União Americana de Geofísica, ou AGU–atualiza a posição da organização em relação as mudanças climáticas: suas evidências, potencial e consequencias dela, e como responder a elas.
A indicação é a primeira revisão desde 2003 da posição de mudanças climáticas da AGU, que tem um corpo de membros de 50.000 pesquisadores, professores, e estudantes em 137 países. A sociedade adotou a indicação num encontro do corpo de liderança do AGU, O Conselho do AGU, em São Francisco, California, em 14 de Dezembro 2007. As indicações de posição da AGU expiram em quatro anos, a menos que seja estendida pelo Conselho.
Indicação revisada pela União Americana de Geofísica em mudanças climáticas
O clima da Terra está agora claramente fora do equilíbrio e está esquentando. Muitos componentes do sistema de clima–incluindo as temperaturas da atmosfera, terra e oceanos, a extensão dos gelos do mar e montanhas glaciais, o nível do mar, a distribuição da precipitação, e o comprimento das estações–estão agora mudanção em taxas e em padrões que não são naturais e são melhor explicados pela abundancia de gases de efeito estufa na atmosfera gerados pela atividade humana durante o século 20. As temperaturas médias globais da superfície aumentaram cerca de 0.6 graus Celsius no perído entre 1956 e 2006. Até 2006, onze dos doze anos precedentes foram mais quentes que qualquer outro desde 1850. O recuo rápido do gelo observado no mar ártico é esperado a continuar e levar ao desaparecimento do gelo de verão dentro deste século. Evidencias da maioria dos oceanos e todos os continentes exceto a Antarctica mostra um aquecimento atribulado das atividades humanas. Mudanças recentes em muitos sistemas físicos e biológicos são ligados com essa mudança climática regional. Um esforço de pequisa sustentada, envolvendo muitos mebros do AGU e sumarizado nas avaliações em 2007 no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, continua a melhorar nosso entendimento cientifico do clima.
0 As anomalias de temperatura que estavam presente durante 2007. Crédito: NASA
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Durante o recente milênio de clima relativamente estável, a civilização se tornou estabelecida e a população cresceu rapidamente. Nos próximos 50 anos, até mesmo o menor limite de mudança de clima iminente–um aquecimento médio global de 1 grau Celsius acima da ultima década–está além da variabilidade do clima experimentada durante os últimos milhares de anos e apresenta problemas em planejamento e adaptação. O aquecimento maior que 2 graus Celsius acima dos niveis do século 19 é considerado disruptivo, reduzindo a produtividade global da agricultura, causando perda em massa da biodiversidade, e–se sustentada por mais de séculos–derretendo muita da camada de gelo da Groenlândia com ascensão de segmento no nivel do mar em muitos metros. Se esses 2 graus de aquecimento for evitado, entao nossa emissão anual líquida de deióxido de carbono pode ser reduzida em mais de 50 por cento dentro desse século. Com tais projeções, há muitas fontes de incertezas cientificas, mas nenhuma era sabida que poderia causar impacto inconsequente na mudança climática. Dada a incerteza das projeções climáticas, pode haver surpresas que podem causar mais disrrupções dramáticas que antecipadas pelos modelos mias prováveis de projeções.
Com a mudança climpatica, como o esgotamento da camada de ozonio, as pegadas humanas na Terra são aparentes. A causa da mudança climpatica disrruptiva, diferentemente da destruição da camada de ozonio, está ligada ao uso de energia e ocorre na sociedade moderna. Solutções necessariamente irao envolver todos os aspectos da sociedade. As estratéias de abrandamento e respostas de adaptação pedirão colaborações da ciência, tecnologia, industria, e governo. Membros da AGU, como parte da comunidade cientifica, tem coletivamente responsabilidades especiais: para levar adiante pesquisas necessárias para compreendê-la; para educar o público em suas causas, riscos, e perigos; e para comunicar claramente e objetivamente com aqueles que podem implementar politicas para moldar o clima futuro.